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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

O gnóstico trabalha com capacidades desconhecidas

O que é Gnose

Gnose, literalmente, quer dizer “conhecimento”. Mas, se até os eruditos e as pessoas cultas desconhecem (ou conhecem de forma equivocada) o que é Gnose, logo, o grande desafio que se apresenta aqui é aprender a distinguir o simples conhecimento acadêmico, a simples erudição e a simples cultura intelectual de “conhecimento revelado” ou “conhecimento divino”.



Inicia-se aqui, então, o mesmo drama de tantos outros incompreendidos do seu tempo, como Karl Gustav Jung, nascido em 26 de julho de 1875, no lugarejo de Kresswil, Cantão de Thurgau, Basiléia, Suíça. Jung foi – e ainda é – vítima de um raro fenômeno que ilustra bem o que estamos tentando dizer. Para muitos, Jung é considerado um homem religioso, um místico, um bruxo, um esoterista (mas, isso era a última coisa que passava pela sua cabeça). Mas, em vida sempre se negou a seguir e a professar a doutrina de seu pai (pastor luterano) ou qualquer outra religião. Suas inquietudes espirituais só foram preenchidas e resolvidas quando teve acesso à “Divina Gnosis” e à “Alquimia” – justamente duas formas do conhecimento antigo muito ligadas ao gnosticismo clássico.


É que Jung, como os gnósticos, negava-se a fazer parte de um sistema religioso morto. Por isso, dedicou sua vida à busca, à compreensão e à explicação de Deus como algo vivo, concreto e experimentável, fazendo dessa busca a base de todo o seu trabalho. Como conseqüência dessa atitude, que sustentou ao longo de toda sua larga existência, de um lado conseguiu o desprezo dos religiosos, crentes e teólogos por jamais aceitar, como vaca de presépio, as arengas de uma fé destituída de vida e conteúdo, e de outro, recebeu o descaso e o escárnio dos supostos homens de ciência (os que se dizem homens de saber). É que Jung não via nenhum inconveniente em mesclar Deus com os objetos da pesquisa científica ortodoxa – algo que horroriza hoje as mentes acadêmicas.


É aqui, então, que jaz o grande desafio de levar ao público não-iniciado os mistérios da “Divina Gnosis”, a mesma que deu a Jung (e a tantos outros ao longo da história) as respostas que buscava para suas inquietudes espirituais. Aqui, já aparece a primeira e grande diferença entre um “gnóstico” e um “crente”. O gnóstico sabe por experiência direta; não precisa seguir ninguém, nem a religião, nem a ciência. Já o crente é um seguidor, e, tudo que julga saber é extraído do trabalho de terceiros; é alguém sem idéias próprias; alguém que não aprendeu a pensar por si mesmo.


Um gnóstico não tem opiniões; ele vivencia por si mesmo as verdades e realidades do mundo, da vida e do universo. Um crente só tem opiniões porque jamais experimentou coisa alguma por si mesmo. Somente se limita a ler, a acreditar e a seguir teorias e dogmas – sejam eles científicos filosóficos ou religiosos.


Ao contrário do que dizem os inimigos da Gnose, o gnóstico não é um fanático nem um inimigo social ou das religiões. Um gnóstico, simplesmente, quer saber por si só, diretamente, sem intermediários, e ir além da esfera das opiniões pessoais e das especulações meramente intelectuais. O gnóstico trabalha com capacidades desconhecidas de cognição que estão dentro de si para experimentar diretamente as grandes verdades do mundo real.


Todas as controvérsias que surgiram nos primeiros tempos do cristianismo – e que ainda são alimentadas no mundo moderno – são devidas, justamente, ao fato de a Gnose designar um conhecimento mais profundo das verdades dogmáticas que eram apresentadas aos fiéis da época. Teódoto, por exemplo, conceituava que “a filosofia gnóstica é como uma espécie de visão imediata da verdade”, ou seja – e isso é muito importante: gnose é algo distinto da simples erudição adquirida através de leituras e estudos teóricos. Especialmente nos dias atuais, quando a ciência e a educação preconizam um conhecimento puramente intelectual, empírico e mecânico, isso se torna importante.


Sem nenhum ranço de fanatismo, e apenas para salientar um aspecto da gnose em seu mais exaltado grau, o fato é que as lideranças políticas e religiosas de todos os tempos sempre temeram e detestaram a gnose e os gnósticos justamente por causa da implicação social das possibilidades que esse conhecimento oferece: um gnóstico não depende de ninguém e de nada porque se desapegou de tudo e de todos; vive de Deus e para Deus.


Para melhor compreender a profundidade das implicações dessa realidade, basta examinarmos algo da história e das tradições religiosas antigas. Por exemplo, Jesus respeitava as leis, a sociedade, a família, o governo, tudo. Mas, não era dependente do sistema religioso da época.


Reuniu tal poder em si mesmo que, literalmente, podia tudo. Moisés, pelo poder divino que reuniu em si, conseguiu libertar o povo judeu do cativeiro no Egito, contra a vontade do Faraó. Buddha, quando conheceu a realidade da vida, largou tudo e buscou a iluminação (ou libertação do jugo e dos poderes da matéria). Enoch, pela sua fé e devoção, foi levado ao céu em corpo e alma. Isaías foi serrado ao meio porque se negou a comer alimento servido aos ídolos ou falsos deuses. Sócrates tomou cicuta e morreu feliz defendendo suas idéias até o último instante. Jâmblico, o grande mago, podia materializar Anjos e Deuses, e com eles conversava frente a frente. Samael Aun Weor, no século XX, devotou toda sua vida a aplainar os caminhos e a preparar o terreno para a vinda do Cristo em Aquário (algo que deve suceder após a Grande Catástrofe).


Autor: Karl Bunn/gnose

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