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Deputado Estadual tem Funcionário Fantasma Morador de Porto dos Gaúchos
Morador de Porto dos Gaúchos, revoltado com os constantes ataques de outro residente na localidade a atual administração municipal, procurou averiguar os motivos que levava ao mesmo em manter uma ferrenha gana em atacar e achar defeitos na atual administração, e acabou encontrado o morador na folha de pagamento da assembleia legislativa estadual, como assessor de um deputado estadual de Juara.

Baseado nisso, o morador mandou o nome e as comprovações de que o referido morador é um funcionário fantasma da assembleia legislativa, e que está sendo pago como assessor parlamentar do deputado para unicamente procurar denegrir a administração municipal de Porto dos Gaúchos.
Procuramos omitir o nome da pessoa indicada como funcionário fantasma, pois infelizmente cada deputado no estado de Mato Grosso tem autonomia para contratar seus assessores com verba de gabinete, e os mesmos devem simplesmente comprovar o “trabalho” realizado unicamente ao deputado que lhe contrata.
Cada deputado no estado de Mato Grosso possui uma verba de gabinete de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) por mês para a contratação de assessores, e os assessores contratado somente prestam conta do “serviço” prestado ao deputado e ao seu chefe de gabinete, portanto, apesar de ser contratado com recursos públicos e nem cumprir horários na assembleia legislativa, o funcionário citado podem nem caracterizar como funcionário fantasma, mas unicamente como recursos públicos mal investido e usado unicamente com interesses políticos.
Portanto, muito natural um assessor do deputado de Juara estar constantemente procurando denegrir a administração municipal de Porto dos Gaúchos, pois provavelmente deve ter recebido essa orientação, pois o deputado e o atual prefeito de Porto dos Gaúchos, Baxinho Piovesan nem são do mesmo grupo político, e apesar de muitos vezes em público “parecerem” civilizados, nos embates políticos nas eleições isso nem acontece.
O lamentável é que cada deputado do estado de Mato Grosso, custa por mês em torno de R$ 160.322,00 (cento e sessenta mil reais e trezentos e vinte e dois reais), sendo um dos estados no Brasil onde a verba indenizatória é a maior, R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais) com o agravante que cada deputado nem precisa prestar contas do que gastou para receber a verba, ou seja, nem é fiscalizado adequadamente onde se vai os recursos públicos, ou seja, Assembleia Legislativa de MT possui a maior verba indenizatória e é a quinta mais cara por deputado estadual no Brasil.
Na realidade, os deputados estaduais custam mais de R$ 34 milhões por mês ao Estado com despesas de salários, verba indenizatória, salários de funcionários de gabinetes, verba extra para gabinete e combustível. Significa que o trabalho dos parlamentares custa o equivalente a R$ 1,133 milhão por dia, esse levantamento foi o que custou em 2017, feito pela Transparência Brasil, agora no ano de 2018, poderá ser bem mais, pois é ano político.
Mato Grosso ocupa o 5º lugar no Brasil onde os deputados custam mais aos cofres públicos – R$ 160.322 por deputado (levantamento feito pela transparência Brasil).
O Mato Grosso tem a maior verba indenizatória do país, com R$ 65 mil por deputado, e é tratado no relatório como o caso “mais absurdo”. Isso porque os deputados mato-grossenses não precisam mais comprovar gastos para ter direito a essa verba. “Os R$ 65 mil são depositados automaticamente na conta do parlamentar, que não precisa apresentar comprovantes fiscais antes de receber o dinheiro”, diz o estudo.
UF Mato Grosso
Salário dos deputados R$ 25.322
Gratificações
Auxílio moradia
Verba indenizatória R$ 65.000
Outras verbas
Total para gasto pessoal R$ 90.322
Verba de gabinete (para contratação de assessores) R$ 70.000
TOTAL (pessoal + gabinete) R$ 160.322
Por: Maurilio Trindade Aun