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O que é Luto?


O luto é uma angústia de perda. Um processo sentimental que ocorre quando o ser humano vivencia uma perda relativa e de importância emocional para ele.


É um processo vivido e sentido totalmente no individual. Mesmo que haja um grupo ou família ou mais de uma pessoa passando pela mesma perda ao mesmo tempo, cada indivíduo expressará seus sentimentos, assim como reagirá com mais ou menos intensidade conforme sua particularidade (choro, raiva, tristeza, questionamentos, interferências na vida social ou emocional) para lidar com perdas diversas ou com aquela perda específica. O momento de vida que esteja passando também terá influencia sobre o luto a ser vivenciado.

O processo de luto não precisa ser marcado necessariamente por uma desestrutura emocional, como por choros compulsivos, crises de ansiedade e etc. O luto é particular e por vezes pode ser vivenciado em silêncio, com a rotina de vida mantida, como trabalho, estudo, amigos, passeios... E isso não significa que a pessoa não esteja carregando e elaborando o sofrimento desta perda. Não há um estereótipo a seguir e nem deve-se esperar por isso.

O luto não é doença ou síndrome, nem mesmo sinônimo de vida desestruturada, tudo sempre vai depender de cada caso.

Veja frases, imagens, descubra os sintomas e quanto dura o luto, que não é eterno.


Tipos

Não há tipos de lutos, há luto, mais ou menos intenso. Normalmente o luto está relacionado a um processo pós-morte de alguém conhecido e muito próximo. Mas pode acontecer em um período pré-morte, ou seja, durante um tratamento delicado ou adoecimento severo. Onde tanto os familiares como o paciente, vivenciam um luto ainda em vida, numa espécie de despedida.


Causas

O luto não precisa estar diretamente ligado a um processo da morte de alguém, pode e até deve estar relacionado a outros diversos processos de perdas e mudanças intensas que vivenciamos na vida, desde objetos na infância, moradia, amigos, escola, trabalho, namoro, casamento, mudança de cidade ou país, desde que represente uma perda significativa.

Os estudos sobre luto ou morte são recentes, ganhando certa estrutura no mundo somente após a segunda guerra e no Brasil somente por volta de 1980.

Anteriormente, na história, a ideia de morte era vista de outra forma, era uma realidade, tanto pela expectativa de vida mais curta, doenças, poucos recursos médicos, guerras contínuas. Pode se dizer que a morte era vista como algo mais natural, talvez havendo mais espaço para ser vivida, nomeada, sentida e assim superada. As perdas, logo as mortes, eram elementos da vida real, uma dor como parte do viver.

Os rituais sempre existiram e são fundamentais na concretização da morte, local e momento para se expressar a dor e receber condolências, para se despedir e se preparar para um novo ciclo que vai iniciar na vida de quem fica.


Hoje em dia, é possível dizer que se fala muito de morte, mas não se elabora sobre ela. A pessoa assiste a tragédias, violências e epidemias, mas não considera ser atingida por ela. A morte é algo a ser evitada, como se o ser humano tivesse o poder de viver para sempre, ou como se pudesse criar um padrão, somente morre após certa idade, ou se possui certos hábitos, se for de adoecimento severo. Quando, na verdade a morte existe porque se está vivo. Esta negação social pode ser um dos motivos relevantes para o luto ser um fator causador de tantas angústias.


Convivendo/ Prognóstico

O luto não pode ser evitado, é um processo que todos ou quase todos passamos em vida. Ele deve ser entendido como algo natural do ser humano e percebido, não negado ou disfarçado. Isto é, tanto a pessoa enlutada como aqueles que estiverem acolhendo esta pessoa não devem fingir, negar ou disfarçar o assunto. Assumir a dor, a tristeza (muitas vezes profundas), se permitir a chorar, a se recolher é fundamental. Assim como entender que a vida deste ponto em diante irá mudar e será preciso se readequar.

Etapas do luto

Há alguns estudos que apontam para os estágios do luto. Estes estudos partiram de uma pesquisa especifica com pacientes terminais e seus familiares, mas com o passar do tempo, foi sendo utilizada por outros casos de luto e morte, devido a fácil identificação do processo do luto no geral, com estas etapas. Sendo elas:



1) Negação: quando a pessoa evitar falar, fingir não estar acontecendo e usar sua estrutura emocional para lutar contra a morte;



2) Raiva: momento de ira, questionamentos, revolta, expressados de forma inquieta, chorosa, normalmente relacionado por não poder mais negar o fim;





3) Barganha: uma negociação que se faz consigo mesmo, com o meio, até com Deus e outras entidades religiosas, onde entende que não pode mais negar a ideia de morte, mas ainda tenta desviar os sentimentos para outras ideias, camuflar, ou mesmo negociar uma última oportunidade, último momento, para depois se permitir a aceitar;



4) Depressão: quando já não há mais força emocional, para lutar contra os medos e a dor da perda e o fim é assumido e encarado;





5) Aceitação: quando a dor começa dar espaço para um processo de superação. Sofrer a dor da perda, não tomará mais todo o espaço da vida já poderá voltar a pensar em planejar, construir e seguir em frente, enquanto ainda lida com sua dor.



Não há um tempo certo para cada estágio, nem mesmo é necessário que se siga a ordem ou que ocorra todos, isso sempre será muito particular a cada caso.

Como lidar com o luto

Tudo vai depender de cada história, cada relação, cada impacto vivido com essa perda. Mas de uma forma geral pode-se dizer que para lidar com essa perda tão significativa é preciso respeito, respeito de si mesmo com sua dor, momento e sentimentos, assim como por parte dos outros.

O choro é a maior forma de expressão dos sentimentos, e é muito comum. Não há porque segurar, chore se sentir vontade. Fale sobre sua mãe, relembre os momentos bons e assuma a saudade e a dor que sente.Verbalizar dá espaço para esvaziar os sentimentos e entrar em contato com eles. Muitos dizem por ai, como: não chore, não fale disso, não fique triste.

O importante é não ter pressa Não tenha pressa, sua mente estará tentando se adaptar a esta ausência e tentando redirecionar a fonte se segurança e aconchego para outras referencias em sua vida e isso leva tempo.


Fonte: Redação Minha Vida

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