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Psicólogas brasileiras em Paris se reúnem para fazer escuta solidária em tempos de confinamento


“Somos profissionais de saúde mental e, dada a situação sanitária no momento atual, decidimos nos reunir para criar um tempo de escuta e acolhimento gratuito às pessoas que se deparam com sentimentos e sensações desagradáveis, como ansiedade, tristeza e desesperança, durante este período de confinamento que se inicia”.


Com esta apresentação, foi criado há dois dias, em Paris, o grupo Tempo de Acolhimento, formado por dez profissionais, para “amenizar os efeitos psíquicos negativos” da quarentena. Os atendimentos são em português e francês.



A enfermeira e coach Ligia Paraíso tem mestrado em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas e faz parte do grupo parisiense, que reúne também psicólogos, psicanalistas e terapeutas holísticos. “O grupo de escuta solidária surgiu de uma força-tarefa convocada pela psicóloga Paula Eskinazi, reunimos as pessoas, criamos o site com agenda de atendimentos em apenas quatro dias. Nossa preocupação é com a saúde mental durante a quarentena”, explica Ligia, que foi quem divulgou a iniciativa no grupo de brasileiras na França de uma rede social.




Há um psicólogo francês no grupo e as outras nove são brasileiras radicadas na França. Ligia explica que, nestes novos tempos, “somos obrigados a sair da nossa zona de conforto, mesmo estando em casa”.




Perder a rotina de se arrumar para sair e não poder ter vida social afeta o psicológico das pessoas. “Nosso espaço de escuta online é voltado principalmente para quem não tem dinheiro para pagar por um atendimento psicológico. Atendemos por Whatsapp, Skype, Hang out, sobretudo por vídeo, para a pessoa ter um olhar, uma pessoa diante dela”, conta Ligia, para quem o olhar do outro “preenche o vazio”.


As principais queixas que Ligia ouviu, desde que começou a atender a consultas dedicadas ao confinamento, foram: solidão, falta de experiência de se estar consigo mesmo, medo do novo, do desconhecido, incertezas. Ela mesma teve de adaptar a sua rotina com suas filhas devido à obrigatoriedade do confinamento. “Muita coisa está sendo adaptada, estamos todos nos ajustando”, relata.


Radicada em Madri, a psicóloga brasileira Liliam Ferrarezi já atende pacientes online há um ano, desde que se mudou para a capital espanhola. Em quarentena há mais de dez dias, Liliam resolveu oferecer seus serviços gratuitamente depois de ler uma matéria da RFI sobre o impacto psicológico do confinamento na população.


“As pessoas estão em pânico e não conseguem pensar. Estão tendo muita dificuldade de se organizar neste tempos de confinamento. Como aqui na Espanha já estamos em quarentena há mais de dez dias, achei que podia ajudá-las”, conta Liliam, que escreveu um post público na sua conta do Facebook oferecendo as sessões gratuitas.


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