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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Série mostra como agricultores estão lucrando mais plantando florestas


Caras da Restauração  Foto  Joana Oliveira   WRI Brasil

Caras da Restauração revela como pequenos e grandes agricultores estão mudando sua relação com a terra aumentando sua rentabilidade.

Em muitos lugares do Brasil, agricultores familiares e alguns grandes produtores rurais estão plantando árvores nativas para recuperar áreas degradadas. O reflorestamento, além de ser benéfico e necessário para o meio ambiente, é também lucrativo para os agricultores.

É isso que mostra a série Caras da Restauração, composta por episódios em vídeo e reportagens. A série retrata cinco histórias em diferentes estados – de produtores familiares a grandes produtores.


Em comum, todos têm a transformação de sua relação com a terra e o lucro advindo da floresta, que pode ser maior do que a rentabilidade de atividades agropecuárias convencionais.

Os episódios serão lançados toda a semana, todas às quartas-feiras, no site da WRI Brasil. O primeiro episódio já está no ar e traz um caso de restauração no Estado do Pará, em plena floresta amazônica. Trata-se da transformação da família Soares, agricultores do município de Juruti, que migraram da tradicional produção exclusiva de mandioca para um sistema agroflorestal.

Adicionando árvores nativas da Amazônia, com frutíferas e outras culturas agrícolas junto da mandioca, eles esperam elevar a produtividade e a renda ao mesmo tempo em que restauram uma área de floresta que sofria com práticas de corte e queima.


Caras da Restauração antecipa a Década da Restauração, que a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou para o período entre 2021 a 2030. Além das histórias de vida, os vídeos também trazem informações sobre os contextos e questões técnicas vinculadas a cada realidade.

Cada episódio traz um relato aprofundado das transformações vividas a partir da decisão de investir na restauração florestal, mostrando o processo de mudança de mentalidade das pessoas retratadas – o que acaba formando um fio condutor da narrativa que ajuda a ilustrar porque práticas de produção mais sustentáveis fazem sentido, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental.

“São histórias e rostos que humanizam uma agenda de reconstrução de nossa economia e contribuem para o compromisso do Brasil de restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e áreas degradadas até 2030”, afirma Miguel Calmon, diretor de Florestas do WRI Brasil

“Essa meta só pode ser alcançada por meio de uma diversidade de soluções, projetos, escalas e características locais – e é exatamente isso que estamos mostrando: os rostos e as histórias de quem está fazendo, bem como os caminhos possíveis”, destaca.


Oportunidade Sustentável



Para o WRI Brasil, a restauração florestal deve ser reconhecida como uma oportunidade com potencial de geração de benefícios econômicos, sociais e ambientais. A recuperação de milhares de hectares de terras pelo plantio de espécies arbóreas nativas de valor econômico e pela utilização de sistemas agroflorestais, cria empregos e boa produtividade nas comunidades agrícolas, além de contribuir para a segurança alimentar e hídrica.


As histórias da família Soares, de Bruno Mariani, Silvany Lima, Patrick Assumpção e do casal Emerson e Viviane ajudam a ilustrar como os diferentes níveis de governo, o setor privado e os tomadores de decisão dentro do setor agrícola podem se engajar nesse movimento.


Confira abaixo as histórias que cada episódio revela

Lançamento14 de outubro de 2020




Caras da Restauração  Foto  Joana Oliveira   WRI Brasil


A série abre com um caso de restauração no Estado do Pará, em plena floresta amazônica. Trata-se da transformação da família Soares, agricultores do município de Juruti, que migraram da tradicional produção exclusiva de mandioca para um sistema agroflorestal. Adicionando árvores nativas da Amazônia, com frutíferas e outras culturas agrícolas junto da mandioca, eles esperam elevar a produtividade e a renda ao mesmo tempo em que restauram uma área de floresta que sofria com práticas de corte e queima.


Episódio 2: O domesticador de árvores

Lançamento 21 de outubro de 2020


Da agricultura familiar em Juruti passamos para a história de um investidor que viu na floresta taxas invejáveis de retorno. O CEO da Symbiosis Investimentos, Bruno Mariani, aliou o conhecimento da carreira no mercado financeiro à paixão pela natureza para fazer um investimento inédito no melhoramento genético e plantio em larga escala de espécies arbóreas nativas. A história de Bruno mostra o potencial econômico do Brasil e revela que a atividade já está se profissionalizando.


Episódio 3: A sertaneja que colhe dinheiro das árvores

Lançamento 28 de outubro de 2020

Caras da Restauração Foto Bruno Felin  WRI Brasil


O terceiro episódio permanece na Bahia, mas viaja ao Sertão – para Pintadas, com características semelhantes a centenas de outros municípios da Caatinga – onde um grupo de mulheres está fazendo história. Uma delas é Silvany Lima. Ao contrário de muitos outros agricultores da região que desmataram para se dedicar exclusivamente à criação de gado, cabras e ovelhas, ela manteve as árvores nativas de umbu em sua propriedade, que hoje fornecem não apenas uma fruta deliciosa, mas também uma necessária sombra que ajuda a baixar a temperatura e manter a umidade do solo. Ela vende os frutos do umbu para uma fábrica de polpa da cooperativa Adapta Sertão, formada por 200 mulheres.


Episódio 4: Os guardiões da juçara


Lançamento 4 de novembro de 2020



Caras da Restauração  Crédito Asteroide

Descendo para o Espírito Santo, temos uma família de pioneiros. Emerson e Viviane são os primeiros agricultores do Espírito Santo autorizados a manejar a palmeira juçara, espécie em extinção no Brasil que produz um fruto semelhante ao açaí. O casal tem recebido apoio e auxílio de diversos programas do Governo do Estado. Eles estão plantando mudas de palmito juçara em toda a propriedade, integradas a sistemas agroflorestais para acelerar a restauração. O objetivo é desenvolver uma agroindústria capaz de acessar o mercado formal e convencer palmiteiros a trabalhar com a fruta e não com o corte da palmeira.


Episódio 5: O semeador de mercados

Lançamento 11 de novembro de 2020

Caras da Restauração   Crédito: Asteroide


A série se encerra em São Paulo, no Vale do Paraíba, onde o agricultor Patrick Assumpção investe há mais de 10 anos em sistemas agroflorestais e plantio de árvores de espécies nativas para ressignificar a fazenda do avô, que chegou a ser praticamente uma cidade na primeira metade do século 20. A principal atividade de sua fazenda é o plantio de árvores nativas para obtenção de madeira, utilizadas na construção civil ou na construção de embarcações, entre diversas outras aplicações. Patrick espera disseminar os sistemas agroflorestais e incentivar a restauração de 40 mil hectares em todo o Vale do Paraíba.







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