O atual prefeito de Juína, Altir Peruzzo (PT) "parece enfrentar" 04 grupos nesta reeleição, 03 grupos políticos, todos buscando tirarem o mesmo do poder, possivelmente, nem tanto pelo mesmo ser o Altir Peruzzo, mas sim, porque o mesmo é um filiado ao Partido Trabalhista(PT), "e parece que estes grupos políticos", ganharam um reforço do "poder judiciário" nestes poucos dias faltando para à eleição.
Ora, se um processo que o acusado nem teve oportunidade de se manifestar nos autos, e muito menos foi condenado, ou notificado, então, porque há menos de 15 dias da eleição sai uma decisão buscando embargar bens do candidato que nem teve processo transitado é julgado, se isso, nem parecer estranho, então precisamos saber o que é estranho na situação, pois, uma situação assim, pode muito bem ser explorada politicamente por os três grupos políticos, ou seja, uma decisão de embargar bens, em um processo que nem o acusado foi ouvido, nem julgado, nem condenado, enfim, "parece mais um grupo ajudando aos outros grupos a terem munição para acatar o candidato".
Obvio que cabe ao ministério público ser o fiscal da coisa pública, assim como, cabe ao poder judiciário julgar com celeridade as ações que envolve possível perda de recursos públicos da população, mas no caso em tese, estando há 15 dias da eleição, sem o acusado ser citado, sem ter oportunidade de apresentar defesa e sem o processo ser julgado nem na primeira instância, o embargo de bens neste caso, como mera previsão de bens para ressarcir aos cofres públicos, se os mesmos vierem a serem condenados, sinceramente parece ter faltado completa falta de bom senso na situação.
Portanto, é natural o atual prefeito de Juína, Altir Peruzzo soltar uma nota pública estranhando a situação da decisão judicial, nos termos que segue abaixo:
"É com estranheza que recebi na tarde de ontem, 29 de outubro, a 15 dias das eleições, através da imprensa, a notícia de que a Justiça da primeira instância acolheu um pedido de liminar do Ministério Público e decretou a indisponibilidade dos meus bens, bem como do espólio do ex-prefeito Hermes Lourenço Bergamin e da empresa Ferreira Et Rodrigues Advogados Associados (EPP).
É importante deixar claro que nunca fui notificado para apresentar minha defesa nesta ação, a mesma foi deferida e comunicada através da imprensa sem que eu pudesse ao menos exercer o meu direito de ampla defesa, que agora sigo ainda aguardando a notificação oficial para me defender.
Considerando que o STF - Supremo Tribunal Federal já decidiu que é constitucional a inexigibilidade de licitação para contratação de advogados por entes públicos, tenho convicção que esta limitar será derrubada e o processo arquivado”.
Claro, que em Juína praticamente todos sabem, que para tirar o poder da mão do PT, precisam se unir todas as siglas partidárias contra, pois, no estado de Mato Grosso é o município que tem a base partidária mais bem organizada e participativa, e para ajudar ainda mais ao PT neste pleito, o mesmo nem vem sozinho, tem junto uma boa composição partidária, que é composta pelo PT/MDB/PDT/PSB.
Portanto, as três composições partidárias contra ao atual prefeito, estão brigando entre elas mesmas, ao invés de brigar contra o PT e atual composição partidária que apoia a reeleição do PT, e mesmo com essa decisão de embargos de bens, a base deste grupo político no poder é bem formada, articulada e instruída, portanto, pouco efeito causa nos eleitores, pois, entendem o jogo politico e os interesses que podem estar oculto.
Por: Maurilio Trindade Aun