O quão improvável é uma humilde colombiana se tornar um engenheira da NASA? Para Diana Trujillo, 38 anos, o espaço sideral é o limite! A latina saiu de seu país natal com 17 anos e apenas US$ 300 no bolso para morar em Miami (EUA), onde precisou trabalhar como faxineira para pagar os estudos.
Desde pequena, Trujillo era apaixonada pela ciência. Ao ver isso, o pai da engenheira propôs à filha que morasse nos Estados Unidos com uma de suas tias. Imediatamente a colombiana topou e abraçou a oportunidade como pôde.
“Eu via tudo em meu caminho como uma oportunidade. Eu não vi isso como ‘eu não acredito que estou fazendo este trabalho de noite’ ou ‘eu não acredito que estou limpando uma banheiro agora’. Era mais como ‘eu estou satisfeita de ter um emprego e conseguir comprar comida e ter um teto para morar”, contou Diana em entrevista à CBS News.
Chegada da colombiana à NASA
Com os pequenos trabalhos que conseguia, esta guerreira entrou na Miami Dade College para estudar engenharia aeroespacial. Segundo o site Good News Network, Trujillo chegou a pegar seis ônibus para ir para a universidade.
A perseverança da colombiana fez com que ela fosse a primeira hispânica a ser admitida na academia da NASA. Pouco tempo após entrar na instituição, Diana foi convidada pelo especialista em robôs, Brian Roberts, a se juntar à sua equipe de pesquisa de robôs espaciais na Universidade de Maryland.
Em 2007, a engenheira foi convidada a fazer parte do Centro Espacial de Goddard. Sete anos depois, Trujillo foi escolhida como a líder da missão Curiosity Rover para a exploração de Marte. Neste mesmo ano, a colombiana foi nomeada como uma das 20 latinas mais influentes na indústria da tecnologia.
Agora, em fevereiro de 2021, Trujillo também foi responsável por realizar a primeira transmissão em espanhol da história da NASA.
"Se tiveres em mente algum objetivo e tiveres a plena certeza de que 'verdadeiramente és' tudo se organizará pelo teu bem maior' Att. Direção.
Por: Lucas Ferreira
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