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Artigo: sob pressão

  • Foto do escritor: A Folha do Vale - Jornal e Site
    A Folha do Vale - Jornal e Site
  • 30 de abr.
  • 2 min de leitura

A vida não pergunta se estamos prontos. Ela simplesmente aperta, espreme, desafia. E no fim, cabe a nós decidir: viramos pó ou nos tornamos inquebráveis?



Ninguém cresce na facilidade. Eu sei, soa clichê, mas é verdade. É a velha história do diamante e do grafite. Feitos do mesmo material, da mesma essência. O que os separa? A pressão. O diamante só existe porque suportou o peso do tempo, o calor sufocante, a transformação inevitável. Sem isso, seria apenas um pedaço de grafite frágil, quebradiço, condenado a se desgastar aos poucos. E com a gente não é diferente.


A dor esculpe, as dificuldades moldam, os dias difíceis lapidam. A vida não pergunta se estamos prontos, ela simplesmente nos joga no fogo e espera que a gente se torne mais forte. E, no meio do processo, a gente sofre, reclama, quer desistir. Acha que não vai dar conta, que não vai passar. Mas passa. Sempre passa. E, quando olhamos para trás, percebemos que foi justamente ali, no aperto, na queda, no quase, que nos tornamos quem somos.


Só que, na hora, ninguém gosta de ouvir isso. Ninguém quer ser lembrado de que “vai aprender com isso”, que “lá na frente vai fazer sentido”. Porque, quando a gente está no meio do furacão, tudo que quer é um pouco de paz. Mas a verdade é que a paz nunca vem da facilidade. Ela vem depois, quando a gente percebe que sobreviveu. Que aquilo que parecia insuportável virou só mais uma cicatriz no caminho.


Ninguém escolhe o sofrimento, mas também ninguém se transforma sem ele. Porque crescer dói, mudar cansa, evoluir exige. Mas, no fim, é isso que nos diferencia. A pressão pode esmagar ou fortalecer. Pode nos reduzir a pó ou nos tornar inquebráveis. A escolha nunca foi sobre evitar a dor, mas sobre o que fazemos com ela.


E olha que ironia: depois que passa, a gente até sente orgulho. Do que aguentou, do que superou, de quem virou. Então talvez a pergunta não seja “por que isso está acontecendo comigo? ”, mas “o que eu posso tirar disso?”. Porque, no fim, ninguém quer ser só grafite.


Por: Enrico Pierro

@enricopierroofc

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