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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Muitos serão assassinados por estar com uma arma

Postado por: Maurilio Trindade Aun

Muitos que defendem o direito de andar armando, o direito de ter uma arma, e agora com um governo federal fazendo de tudo para facilitar que todos que desejar possa ter uma arma, muitos estão passando a comprar uma arma e até estar legalizando para portar a mesma, mas desconhece ou ignora que poderá morrer exatamente por estar armado.




Aliás, pesquisa registrada pela UNESCO, um cidadão armado tem 57% de chances de ser assassinado do que os que andam desarmados. Aliás, as armas de fogo provocam um custo ao SUS de mais de 200 milhões de reais.



Na outra ponta, alguns políticos e diversos representantes das forças de segurança buscam o direito do agente de segurança nem ser preso, nem responder processos ao “assassinar” pessoas em abordagens policiais, ou seja, qualquer justificativa ou “conversa inventada” ou verdadeira poderá ser suficiente para livrar o agente de responder processo, de ser preso, aliás, é fácil verificar nos processos de mortes cometidas por agentes de segurança a serviço do estado, ou mesmo fora de serviço resultar em praticamente nada de punição.


De outro lado, muitas dessas pessoas armadas nem tem a maturidade emocional de manter uma conversa com outros que lhe desagrada, que discorde do mesmo, e já parte para a violência, usando a arma para ocasionar violências, ameaças e até mortes, além de ter que desembolsar um bom valor com advogados para escapar da cadeia, mesmo assim, passará a partir deste instante a ter um registro policial, ou seja, ficha policial, a tal ficha criminal ou passagem pela policia.


E diante disso, será muito fácil para qualquer um, um adversário, ou que nem gosta do mesmo, ou alguém pago para se vingar, ou agente de segurança em serviço ou de folga “assassinar” o mesmo e justificar muito facilmente a legitima defesa, pois, a pessoa era violenta e estava armada, pouco importando se a pessoa sacou ou não a arma, pouco importando se a pessoa apontou a arma ou não, pouco importando se houve discursão ou não, pois, “na maioria das vezes os mortos nem falam”, e as versões contadas pelos assassinos e pelas pessoas presentes que as vezes com medo de morrer vão colaborar na história contada pelo atirador.


Claro, que se o estado tivesse ou tenha agentes de segurança altamente treinados, que somente atirasse em extrema necessidade e que mesmo assim procurasse nem ser tiro mortal, e que todos os agentes de segurança tivesse equipamentos de filmagens em todas as abordagens para documentar as reais conversas e fatos ocorrido nas abordagens, tanto para defesa do agente de segurança, bem como, para evitar arbitrariedades e “assassinatos” por agentes de segurança, e mesmo, policiais em folga ao observar qualquer fato suspeito chamasse efetivo em serviço, ao invés de cometer “assassinatos” ou arbitrariedades, simplesmente por se achar acima da lei.


Na Assembleia legislativa de Mato Grosso tem um deputado estadual que apresentou um projeto visando que as viaturas e agentes de segurança em serviço tenha equipamentos de filmagens, por um lado, para a defesa dos agentes e ao mesmo tempo para evitar arbitrariedades por alguns agentes que usa o poder do estado para descarregar o seu ódio contra as pessoas nas abordagens.


Claro, que estranhamente os deputados ligados ao setor de segurança no estado são contra o projeto, ou seja, deve ter conhecimentos das arbitrariedades e crimes cometidos por agentes, caso contrário, seria a favor do projeto que pode servir de defesa aos bons agentes de segurança e de prova contra os péssimos agentes que agem como “milicianos”, usando o poder do estado para satisfazer a sua vontade de matar e descarregar o seu ódio contra muitos da sociedade.



Essa semana duas pessoas foram “assassinadas”, uma foi o jovem Leandro Henrique Rodrigues da Silva, de 22 anos, morreu na madrugada de terça-feira (01/03) depois de ter sido baleado por um policial militar em Pontes Lacerda, o qual estava de folga, a paisano, claro que toda a situação foi registrada pela câmera de segurança da distribuidora onde o crime aconteceu. E pode ser observado que o falecido nas filmagens nem discutiu com ninguém e muito menos apontou a arma para o “tal policial a paisano”, pior ainda, a arma nem era de verdade, mas o tiro foi mortal, ou seja, atira para matar e confere depois, como na maioria das vezes.


Agora na data de ontem um fazendeiro, no município de Colniza também foi “assassinado” por estar com uma arma na cintura, o fazendeiro Nilson Pires, de 53 anos, foi morto durante abordagem policial no Distrito de Guariba. Obviamente, como sempre, a versão dos agentes de segurança é tomada como “a verdade” e como normalmente “os mortos nem falam”, ele “supostamente” teria sacado a arma, ou seja, estar armado é o suficiente para ser assassinado.



Por: Maurilio Trindade Aun


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