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Pesquisadora cearense desenvolve projeto que transforma água de esgoto em energia e combustível

  • Foto do escritor: A Folha do Vale - Jornal e Site
    A Folha do Vale - Jornal e Site
  • 4 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

O hidrogênio é uma matéria-prima muito provável para a geração de energia elétrica e combustível, mas a sua obtenção ainda tem um custo muito elevado. Então a professora cearense, Fernanda Leite Lobo encontrou a solução, criando um dispositivo que extrai o hidrogênio do esgoto.

Processo reduz consumo de energia

Os processos atuais para obter hidrogênio ainda não são tão viáveis, pois precisam de muita energia para serem realizados.

A solução trazida por Fernanda traz dois grandes benefícios: a geração de energia limpa e mais barata e a poluição do meio ambiente através de esgotos.

Fernanda iniciou os testes com outros pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e os resultados foram muito positivos.

A professora explica que a quantidade de energia gerada ainda é muito pequena, mas é suficiente para gerar carga em pequenos aparelho, como os celulares. Além disso, é um bom começo para que seja possível desenvolver novos equipamentos para geração de energia em larga escala.

Como o saneamento é visto como algo sem valor comercial e político, não há investimento. A partir do momento em que se dá um valor comercial ao tratamento de esgoto, empresas e políticos vão ver o saneamento de forma diferente, não só como uma limpeza a ser feita, mas como uma fonte de geração de renda”, acredita Fernanda, que atua no Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC.

Para ter bons resultados, Fernanda utilizou uma tecnologia bioeletroquímica que ainda é recente no meio acadêmico e não foi empregada no Brasil.

Basicamente, o processo produz componentes que geram reações químicas que possibilitam a criação do hidrogênio. A partir da energia química presente, é possível transformar o hidrogênio em corrente elétrica. Para realizar esse processo, Fernanda utiliza um equipamento próprio.

Distribuição

Fernanda explica que utilizar o método em larga escala depende muito de outros estudos e algumas liberações do governo. Mas, por enquanto, fica já a evidência de que a tecnologia é possível.

Sendo aplicável, teremos um combustível limpo, que não produz gás de efeito estufa, além de tornar os veículos mais silenciosos.

O estudo foi realizado em parceria com as universidades norte-americanas Princeton e Columbia e com o Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos. Inclusive os teste ocorrem em laboratórios norte-americanos.

Agora, Fernanda iniciará a aplicação da metodologia nos laboratórios da UFC. Para esse ano, o grupo de pesquisadores envolvidos ainda pretende fechar parceria com o Harbin Institute of Technology (HIT), da China, para novos testes.


Fonte Redação CicloVivo


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