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Termografia: Exame que mapeia temperatura do corpo ajuda no diagnóstico de dores e inflamações

A Folha do Vale - Jornal e Site

Pacientes com dores crônicas e inflamações musculoesqueléticas podem se beneficiar da termografia, exame que detecta variações de temperatura no corpo e ajuda a identificar áreas com processos inflamatórios. A tecnologia, que utiliza câmeras térmicas para capturar padrões de calor, permite um diagnóstico mais preciso e complementa exames convencionais, como radiografias e ressonâncias magnéticas. 


De acordo com o Dr. Brasil Sales, especialista em medicina intervencionista da dor, a técnica tem sido utilizada para orientar tratamentos de forma mais personalizada e eficiente. “A termografia é um exame totalmente indolor, sem radiação e que possibilita visualizar de forma objetiva as regiões com alteração térmica, indicando possíveis inflamações ou disfunções musculares”, explica o médico. Segundo ele, o método é especialmente útil para avaliar dores crônicas na coluna, tendinites, lesões esportivas e até complicações pós-cirúrgicas.


Diferentemente de exames tradicionais que avaliam estruturas ósseas e articulares, a termografia foca na temperatura da pele, identificando padrões anormais de calor ou frio. O aumento da temperatura pode indicar inflamação ativa, enquanto a redução pode estar associada a problemas circulatórios ou neuropáticos.


“A inflamação gera um aumento do fluxo sanguíneo na região afetada, o que se reflete na elevação da temperatura. Já em casos de compressão nervosa ou distúrbios circulatórios, podemos observar uma redução térmica”, explica.


O exame dura poucos minutos e pode ser utilizado para acompanhar a evolução do tratamento. Em muitos casos, a termografia permite detectar problemas antes que eles se tornem mais graves, possibilitando uma abordagem preventiva.


Indicações e vantagens do exame

A termografia tem sido cada vez mais empregada na ortopedia, na fisioterapia e na medicina esportiva. Entre as principais indicações estão dores na coluna, síndrome do impacto no ombro, lesões musculares, hérnias de disco, neuropatias e disfunções articulares.


Estudos publicados na European Journal of Applied Physiology indicam que o exame pode auxiliar no diagnóstico de inflamações musculoesqueléticas com alta precisão, permitindo intervenções mais rápidas e assertivas.


Entre as vantagens da termografia, estão a ausência de radiação, a possibilidade de repetir o exame quantas vezes forem necessárias sem riscos ao paciente e a capacidade de detectar padrões térmicos que não aparecem em outros exames de imagem.


“O grande diferencial da termografia é que ela nos permite avaliar funcionalmente o organismo. Muitas vezes, um paciente sente dor, mas a ressonância ou o raio-X não mostram alterações. A imagem térmica pode revelar um padrão inflamatório que justificaria os sintomas”, destaca o ortopedista.


Limitações e perspectivas futuras

Embora a termografia seja uma ferramenta valiosa, ela não substitui outros exames de imagem. O método deve ser utilizado de forma complementar para ampliar a precisão diagnóstica.


“Não podemos dizer que a termografia sozinha fecha um diagnóstico, mas ela nos dá um direcionamento importante para avaliar a origem da dor e planejar o tratamento de forma mais eficiente”, afirma Dr. Brasil Sales.


Com o avanço da tecnologia, novas aplicações da termografia estão sendo estudadas, incluindo seu uso na identificação precoce de patologias articulares e na monitorização de processos inflamatórios em atletas de alto rendimento.


“A medicina está cada vez mais focada em técnicas não invasivas para melhorar o diagnóstico e o acompanhamento das doenças musculoesqueléticas. A termografia se encaixa perfeitamente nesse contexto, trazendo mais precisão e segurança para o paciente”, conclui o especialista.


Dr. Brasil Sales é ortopedista, acupunturista e especialista em medicina intervencionista da dor, com formação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Realizou residência em Ortopedia e Traumatologia no Núcleo Hospitalar Universitário (UFMS) e especialização em Cirurgia de Joelho na Clínica Ortopédica Cidade Jardim, em São Paulo. É membro de diversas sociedades médicas, incluindo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e o Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA).


Atua em Tangará da Serra/MT, oferecendo tratamentos como viscosuplementação, infiltração de pontos-gatilho, mesoterapia, acupuntura, eletroestimulação e terapia por ondas de choque. Seu compromisso é proporcionar cuidados de saúde especializados e acessíveis, visando o alívio da dor e a melhoria da qualidade de vida de seus pacientes.



Por: Iris Morane | Encaminhado à publicação pela direção do Jornal A Folha do Vale, no dia 12.03.2025. Seção Saúde em Foco


 

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