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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

40 ANOS – DIVISÃO TERRITORIAL, AUMENTO DA MÁQUINA PÚBLICA E CORRUPÇÃO


Se formos analisar friamente, a divisão territorial se faz necessária, pois até o sistema industrial mostra isso, pois ao dividir a produção em departamentos visa-se o aumento da produção e uma melhor fiscalização, e isso tem demonstrado ser o mais correto, pois a produção melhora e o empresário lucra mais. Da mesma maneira as pessoas que trabalham com a pecuária sabem que a divisão da pastagem, através do manejo melhora a produtividade trazendo mais lucros.


Em uma outra perspectiva, Mato Grosso é maior do que muitos países, com uma área de 903.357 km² e em torno de 3,345 milhões de habitantes, enquanto a Suíça tem um território de 41.293 km² (20 vezes menor do que o nosso estado), e a população é o mais que o dobro de Mato Grosso. Ao se comparar o potencial da nossa terra e o nível de produtividade ganhamos longe da Suíça, mas, quanto ao nível tecnológico, de conhecimento, qualidade de vida da população, salário-mínimo, segurança, perspectivas de vida entre outros dados econômicos passamos vergonha, claro se tivéssemos.


Outro país para comparar com nosso estado, por exemplo, Israel criado em 1948, portanto, com 69 anos apenas, enquanto Mato Grosso já passou várias gerações, mesmo assim perdemos longe para um país criado recentemente, com muito menos espaço territorial, pois Israel possui 22.072 km².


Existem vários municípios em nosso Estado que são maiores que Israel, o qual é mais de 40 vezes menor que o nosso grande Estado de Mato Grosso, devemos ainda destacar que a população de Israel é atualmente mais que o dobro que temos por aqui. Portanto, nem precisamos dizer que produzimos muito mais por aqui, em matérias-primas, na agricultura e pecuária.


Então, por que temos um estado tão grande, imensamente produtivo em matéria prima, mas com uma população na sua maioria pobre, uma saúde de péssima qualidade, estradas com péssima infraestrutura, sem falar do péssimo desempenho dos alunos em avaliações a nível internacional? Resultando em um estado sem tecnologia, estes mesmos fatos se expandem pelo nosso grande Brasil, muito simples a resposta, incompetência administrativa e principalmente a corrupção.


Portanto, temos uma grande empresa (estado), que pode sim ser dividido em departamentos (território), pois temos um grande estado com grande potencial de desenvolvimento em todos os seguimentos, mas o problema são os administradores (políticos) colocados para cuidarem dos departamentos (estados, municípios, distritos, territórios e país).


Muitos políticos, são incompetentes, pois ao assumir os departamentos, esquecem que precisam investirem na empresa, melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e assim todos crescerem juntos, mas ao contrário, somente exploram os trabalhadores, acabam com a empresa na ânsia de apenas enriquecer a si mesmo e mais alguns de seu grupo de administradores, enquanto isso a empresa (estados, municípios, distritos, territórios e país) quebra em sua infraestrutura e em dívida pública, e os trabalhadores se tornam mais miseráveis e menos qualificados, resultando em menos produção e mais miséria, violência e ignorância, levando ao caos da empresa.


Neste cenário aparece outros hipócritas propondo que vão salvar a empresa e seus funcionários, mas na realidade, buscam somente explorar também e assim foi passando e continua passando anos, e nosso Estado esta uma calamidade em infraestrutura, saúde, estradas, segurança, etc, etc.


Na realidade, sempre procuram administrar a empresa (estados, municípios, distritos, territórios e país) num modelo de manejo, sem se preocupar com o gado (população), somente visando o lucro pessoal, sem investir na empresa, procurando explorar o pasto e o gado, sempre visando unicamente os ganhos dos proprietários e administradores, por isso a maioria da população são manipuladas e enganada em todas as eleições, pois sempre estão esperando o “salvador da pátria”, mas esse na realidade nem existe.


Enquanto a população continuar sem levar a sério o seu tempo, deixando de valorizar os dias que vão às escolas e universidade, em ‘‘entretenimentos que em pouco ou em nada agregam ao seu desenvolvimento físico, moral e intelectual, quando poderiam procurar de fato compreender o município, estado, país e mundo que habita, entender o contrato social e o sistema!.

Apregoa-se que todos temos ‘‘direitos’’ e muitos julgam terem, no entanto, sabemos que os direitos devem ser conquistados a dura lutas, pois para exercer qualquer profissão devemos conquistar uma formação universitária ou técnica, da mesma maneira até para dirigir precisamos conquistar uma carteira de motorista, e mesmo o direito a vida tanto propagado, apenas têm no instante que conquista o seu registro de nascimento, pois dai passa a ser um número no sistema, mas, mesmo assim, este tal direito a vida falado, se for esmiuçar na realidade é uma mentira, mas vamos supor que essa mentira seja verdadeira por ora.


Portanto, poderíamos e precisaríamos dividir a nossa grande empresa (Estado de Mato Grosso), mas com os atuais administradores e pensamento que a grande maioria tem em apenas explorar o estado e sua população, poderá ser pior, claro que poderia abrir espaço para surgir outros administradores (políticos), mas até nisso os atuais elaboram mecanismos de barrar ou dificultar que outros subam a escada desta ‘‘classe’’ que se acha dona do poder.


Na realidade, existem hoje no Brasil nível de corruptos, ou seja, corruptos falando mal, prendendo, perseguindo outros corruptos. Mas até mesmo quando surge alguém que nem vive da política, na maioria das vezes chega ao poder para apenas resolverem os seus problemas, nem se preocupam de fato com a empresa (estados, municípios, distritos, territórios e país) e seus trabalhadores (população), mas usam o estado e população para atenderem os seus interesses, apesar de nunca confessar isso.


Se pararmos para pensar, gostamos de fato de sermos enganados, pois preferimos um afago e elogio falso (mesmo sabendo o que a pessoa diz longe) do que a pessoa viesse falar diretamente para a nossa pessoa. Isto se aplica igualmente na política, as pessoas parecem que gostam de serem de fato enganadas, pois elegem donos de fazendas para que defendam os direitos da terra a todos, elegem o dono da fábrica para terem melhor renda, elegem às vezes o pior companheiro de classe para ter uma melhor escola, e por assim seguem as nossas hipocrisias.


Logo, nem é modelo de fábrica (sistemas de governos), que resolverá a situação’ se temos péssimos administradores (políticos), escolhidos por péssimos trabalhadores (população), da mesma maneira que pouco importa o tamanho da fazenda, e número de manejos, se a qualidade do “gado” é de péssima qualidade. Ou seja, hoje precisamos analisar de fato o que estamos fazendo para melhorar a nossa formação educacional, universitária, técnica seja qual for.


Precisamos reavaliar nossas crenças sobre nossas potencialidades e buscarmos entender que somos todos culpados pelas escolhas que fazemos durante a nossa vida, e que na maioria das vezes deixamos de valorizar o aprendizado que as situações nos trazem, e por isso deixamos de exigir e proceder com as mudanças que se fazem necessárias, pois temos “medos” e somos na grande maioria acomodados esperando que “outros” resolvam os problemas.


Temos que parar de olhar somente para o “nosso umbigo”, mas sim ver que tipo de “mundo” estamos construindo, afinal a famosa Lei de Lavoisier deixa claro que neste planeta “nada se cria e nada se perde, mas tudo se transforma”, portanto, isso para um bom entendedor poderia ser o suficiente para explicar a situação do nosso planeta, mas também podemos lembrar da terceira lei de Newton, demonstrada matematicamente, onde para “toda ação existe uma reação, de mesma intensidade e direção, porém de sentido contrário”, portanto, somente estas duas leis usadas em todo desenvolvimento tecnológico, é o suficiente para afirmar que as pessoas que “plantam miséria e violência” nem fazem ideia do que vão colher, pois a existência é cíclica. Por isso, acho que antes de pensarmos em divisão territorial, e aumento da máquina publica, precisamos pensar em nossa ampliação de conhecimentos e aprendizados, trabalharmos nossa moral e ética, pois só é possível fazemos uma “casa” melhor, se melhorarmos a qualidade do material que temos.


Maurilio Trindade Aun – Formando em licenciatura plena em Matemática pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel. Em 2000 passou a residir no município de Itanhangá, onde ministrou aulas de Matemática, Física e Química até o ano de 2003, quando fundou o “Jornal de Itanhangá”, feito inicialmente em A4. Cursou Direito até o sexto semestre, em Juina. Fundou o Jornal Semanaol em formato Standard. Desde 2013 é editor no Jornal A Folha do Vale (formato Standard e tabloide brasileiro) em Juara.

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