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Ministro rebate governador do Ceará (CE): “Quem nem tem competência, que nem se estabeleça”

  • Luciana Amaral
  • 29 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, rebateu nesta segunda-feira (29/01) as críticas do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), sobre a responsabilidade do governo federal perante a chacina ocorrida no sábado (27/01) em Fortaleza, que deixou 14 mortos e 18 feridos em uma casa de shows.

“Nós lamentamos muito, mas entendemos que é uma questão de segurança pública mais focada neste momento no Estado do Ceará. [...] Transferir isso para o governo federal é um absurdo, então, com todo respeito, quem nem tem competência, que nem se estabeleça”, declarou Marun.

Entre os mortos na chacina estão seis homens e oito mulheres, sendo duas menores de idade. Cinco dos 18 feridos continuam internados.

O crime teria sido fruto da disputa por territórios de tráfico de drogas em Fortaleza entre o Guardiões do Estado (GDE) – aliado do Primeiro Comando da Capital (PCC) – e o Comando Vermelho (CV), com origem no Rio de Janeiro (RJ).

Em entrevista neste domingo (28/01), Camilo cobrou ações mais efetivas da União para o combate ao tráfico de drogas, ao crime organizado e para a proteção das fronteiras brasileiras.

“Estamos pagando um preço muito caro hoje por falta de uma política nacional. Essas facções nasceram no Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) e espalharam-se pelo Brasil. Isso é uma briga de território”, afirmou o governador.

Marun chegou a elogiar o trabalho feito pelo governo estadual na apuração do crime. No entanto, ao ser avisado de que o governador também cobrou a responsabilidade do Planalto no caso, mudou o tom.

De acordo com o ministro, o Planalto entende que a chacina é uma “questão de segurança pública” e um “conflito entre gangues” que deve ser focada no Ceará. Para ele, a União só deve agir quando houver “descontrole”.

“A União tem participado de ações quando existe um descontrole. Não entendemos que neste momento isso esteja acontecendo no Estado do Ceará. [...] Isso é combate direto à criminalidade”, declarou.

“Nós entendemos que o Estado do Ceará tem condições apoiado pelo governo federal, mas não com uma ação direta do governo federal. [...] Senão, a cada momento acontece um crime bárbaro como esse e chama o Exército, Marinha, Aeronáutica. Não é o caso”, disse.

Neste domingo (28/01), o Ministério da Justiça divulgou nota em que cita a criação de uma força tarefa para ajudar a Secretaria de Segurança Pública do Ceará com mais informações de inteligência e cooperar nas investigações da chacina.

“O ministro Torquato Jardim reafirma que a União seguirá cumprindo o papel de oferecer apoio técnico e financeiro aos Estados, como vem fazendo regularmente, para que os órgãos de segurança pública trabalhem de forma integrada e harmoniosa, ainda que os governadores não solicitem apoio por razões eminentemente políticas” informou a pasta.

Por: Luciana Amaral

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