‘Alguém’ morreu por nós hoje

Elizangela Trindade / Jornal A Folha do Vale
26 de fev. de 2018
2 min de leitura

Atualizado: 16 de out. de 2023

Sabe por que deixamos de fazer tudo aquilo que fazemos, da melhor forma possível, utilizando todos os recursos que possuímos, tanto os recursos pessoais e aqueles que nos são fornecidos?

Primeiro é a crença na eternidade; Segundo por que escolhemos ser inconscientes do fato de que 'algúem' morreu por nós hoje, ou que centenas de existências foram 'sacrificadas' para que pudéssemos estar aqui, agora.

Ao refletirmos profundamente sobre tudo o que ‘temos’ e/ou utilizamos, desde nosso nascimento até aqui, muitas 'existências' foram 'esquecidas'... em todos os níveis. E continuam sendo, quer estejamos conscientes, ou não, deste fato.

Tendemos a tomar mais consciência do real valor de tudo quando existe 'risco' envolvido: De vida, de perdas (materiais, físicas e/ou emocionais).

Quando ‘uma força maior’ põe em risco nossa existência e ‘nosso bem estar’ tendemos a recordar do 'valor' intrínseco de cada pessoa, bem material e do estudo (quando perdemos oportunidades pela falta de compreensão e aplicação prática do conhecimento).

Se tivéssemos de produzir tudo aquilo que utilizamos e consumimos teríamos mais noção do 'preço' e do valor inerente a tudo. Somos inconscientes, em parte, do processo, tendo visto que, por questões de 'comprometimento' social cada pessoa, cada empresa possui um produto ou serviço que presta à sociedade, como forma de facilitar a existência e o trabalho alheio.

É por esta ‘inconsciência’ que existe o desperdício, o 'consumismo' desenfreado e 'catástrofes ambientais’.

*É por isto também que, mesmo existindo a cultura da 'reciclagem' e do reaproveitamento, é 'custoso' para toda uma sociedade implementá-la se cada um de nós deixamos de assimilar que, tudo aquilo que temos e utilizamos envolveu sacrifícios, perdas de ‘vida’.

Se analisarmos todo o processo de fabricação de tudo aquilo que temos e utilizamos podemos perceber com um pouco mais de clareza, se formos conscientes. E com esta nova visão é que podemos promover uma ação mais consciente prol a ‘humanidade’.