Em assembleia realizada na última quarta-feira, servidores municipais votaram de forma unânime por uma greve geral municipal. Desta vez, com a participação de todas as categorias do funcionalismo público.
Com plenário da câmara de vereadores lotado, o presidente do Sindicato Sr° Daniel Ferreira Junior, discursou sobre todas as proposituras judiciais que foram tomadas até o presente momento contra os abusos do executivo, e sobre como mesmo diante de tal cenário o prefeito continuou mandando projetos de lei, que retiram direitos adquiridos pelo servidor.
Entre eles, esta a criação de lei que acaba com a hora extraordinária, institui a Verba Indenizatória e também o projeto que cria a carga horária 12x36 na saúde, sem acordo coletivo.
Projetos esses aprovados pelo plenário da Câmara no último dia 12 de Março.
No mesmo sentido, a assembleia contou com o Advogado do Sindicato, o Dr° Diogo Ibrahim Campos, em que expôs todo o entendimento jurídico que rebate recentes declarações do Prefeito Mauro Rui Heisler, de que estaria impossibilitado de pagar a recomposição inflacionária e o piso salarial dos professores.
Em sua apresentação o advogado apontou entendimentos de tribunais de justiça e pareces do próprio tribunal de contas, demonstrando de forma cabal que o prefeito possui sim, "maneiras de pagar esses direitos aos servidores, e que na verdade, tais declaração do chefe do executivo são capciosas e faltam com a verdade." Entre as pautas da greve estão:
O não pagamento da Recomposição Inflacionária (RGA) 2017 e 2018.
O não cumprimento do piso nacional dos professores.
A revogação de diversos direitos dos Servidores em seu estatuto e nos Planos de Cargos e de Carreiras (PCCS) de várias categorias profissionais.
Criação de carga horária na saúde de 12x36, sem acordo coletivo, representado pela entidade sindical.
Desde o começo do ano passado (2017), a categoria, representado pelo Sindicato vem alertando tanto a câmara quanto a prefeitura sobre os abusos que são esses projetos de lei. Porém sem diálogo por parte desses poderes, a unica solução que se restou, foi a convocação para a greve. Os Vereadores Nédio, Edson, Roberto Preto e Betinho participaram da convenção. O resto porém, não compareu. Agora, declarada a greve, o sindicato começa os trâmites legais para a paralisação, montagem de cronograma, comunicado prévio de 72 horas a prefeitura e toda a organização de equipes para que os serviços essenciais não parem. Agenda Digital de Brasnorte