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Presidente da Assembleia pede que governo explique nos municípios o fechamento de delegacias


Na iminência de fechar 16 delegacias em Mato Grosso, o governo do estado deverá percorrer os municípios afetados e explicar o motivo do encerramento dessas unidades da Polícia Judiciária Civil. O pedido foi feito pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), durante reunião com o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, demais deputados e vereadores da região Araguaia, nesta quarta-feira (13).


“Essa decisão é muito técnica. Então, o secretário informou que em muitos locais tem apenas dois policiais, por exemplo, não tendo condições de investigar, provavelmente, terá que diminuir para que funcione. Mas, em muitos locais a decisão será reavaliada. É o caso de Jangada, onde passam quase 20 mil veículos por dia e pedimos que seja revisto”, afirmou Botelho.


Atendendo ao chamado da ALMT, o secretário Bustamante explicou que o fechamento de delegacias não é uma decisão política, e nem econômica, e sim técnica para fortalecer a investigação da polícia. Ele disse que nas unidades que serão fechadas, em sua maioria, há apenas dois policiais trabalhando, que tomam conta do prédio, que segundo ele, é humanamente inviável porque acabam ficando sem licença ou férias. E que no momento o governo não dispõe de condições financeiras para colocar mais profissionais nessas unidades e nem para realizar concurso.






“O estado está no limite da lei orçamentaria de contratação. Se começar um concurso agora, somente daqui há dois anos para colocar esses policiais à disposição. E é nesse sentido que vamos cortar na própria carne, sabendo que a sociedade pode sentir a falta do policial, mas sabemos que a Polícia Civil tem o papel investigativo. Então, vamos retirar os profissionais que tomam conta de prédios para fazer investigação. Vamos de unidade em unidade para explicar essa decisão conforme nos pediu o presidente Botelho”, afirmou Bustamante.




O vereador de Novo Santo Antônio José Marcio demonstrou preocupação com a decisão. “A população precisará percorrer 100 km para fazer um boletim de ocorrência, em estrada totalmente esburacada”, alertou, ao citar alguns casos de violência registrados no município.


Com 140 vereadores filiados, a União de Vereadores do Norte Araguaia e Xingu, que agrega 14 municípios da região, manifestou a preocupação com a medida do governo. O presidente da instituição, vereador Antônio Miranda, disse que a medida foi tomada de maneira unilateral. O assunto será tema de audiência pública nesta sexta-feira (15), na ALMT, de iniciativa do deputado Elizeu Nascimento.


“Pretendemos demonstrar na audiência pública que não pensem somente em números, mas no cidadão que é quem sofre lá na ponta, porque o fato de desassistir essas cidades da segurança pública com certeza atrairá a atenção da marginalidade. Nossa região é por si só de pessoas carentes. Imagina não ter delegacia tendo que se deslocar longas distâncias para receber o atendimento, especialmente no período de chuva? É em nome desse cidadão que estamos aqui para resolver essa situação”, alertou o vereador.




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