Barba tem mais bactérias que pelos de um cachorro, aponta estudo
- Vitor Paiva
- 6 de jul. de 2019
- 1 min de leitura

Se você lendo for um homem barbado, o pelo de seu cachorro pode conter menos bactérias do que seu próprio pelo facial – é isso que um estudo realizado na Europa comprovou. Realizado com homens de 18 a 76 anos e cães de raças diversas, o estudo sugere que existem mais bactérias potencialmente infecciosas na barba de um homem do que na pelagem de um cão em média.
E mais: todos os homens que participaram do estudo apresentaram altas cargas de bactérias em seus pelos faciais, mesmo apresentando condições perfeitas de saúde. Diante desse cenário, somente 76% dos cães que participaram do estudo revelaram bactérias em seu pelo. A medida se baseou em ressonâncias magnéticas e na própria limpeza do aparelho que realizou a varredura dos animais e das pessoas – a carga bacteriana era consideravelmente menor quando utilizada pelos cães.
Diversos exemplares de bactérias realmente perigosas – capaz de adoecer uma pessoa ou um cão, ou organismos encontrados em intestinos, capazes de provocar infecções em outros locais do corpo – foram encontradas nas barbas analisadas. O resultado, no entanto, não é um sinal de emergência, mas sim das condições dos aparelhos hospitalares utilizados por humanos – e sempre, na necessidade de manter os hábitos de higiene sempre em prática.

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