top of page
GUPET.jpg
Logo Site Projetar e Construir.jpg
LOGO FINANÇAS E CONTABILIDADE.jpg
LOGO SAÚDE EM FOCO.jpg
Logo_AgroNegócio_&_Veterinária_Miniatura
Logo Moda & Tecnologia Miniatura.png
Logo Educação Política miniatura.jpg
MÍDIA DA CASTERLEITE ATUALIZADA_edited.jpg
95090b_c4ed513d5c6c4c7ab4c88326c9ab528b~mv2.png
MIDIA JORNAL A FOLHA DO VALE DISK PRÁTIC
Guia Digital da Cidade_edited.jpg
Mandala%20do%20L%C3%ADrio_edited.jpg

Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Ela nasceu surda e sua avó a ensinou falar através de leitura labial


Diagnosticada com perda profunda bilateral severa, os médicos fadaram Morgana à incapacidade por ter nascido surda.

Mas sua avó não deu o braço a torcer e ensinou a garotinha a falar, mesmo ela não ouvindo nada.

Seu método era extremamente caseiro e consistia em colocar a mão da neta em sua garganta e mostrar como o som era produzido ali, depois ela escrevia a letra correspondente para a menina assimilar.

E foi assim que a Morgana aprendeu a escrever e a falar, por meio da vibração da garganta e da leitura labial de sua avó.

Isso possibilitou sua entrada na escolinha, mas não permitiu que ela estivesse protegida do bullying.

Morgana falava, mas sua voz soava diferente. É o chamado “sotaque surdo“.

Seu jeito de falar se assemelha realmente a um sotaque estrangeiro. Isso não passou desapercebido pelas crianças. Seu aparelho auditivo também não.

Ela conviveu com as piadinhas durante toda a infância e adolescência.

Quando já prestes a procurar emprego, não eram mais as piadas que afetavam sua vida, mas sim o preconceito do mundo corporativo.

Morgana fazia inúmeras entrevistas, passava, mas ao expor algumas de suas limitações, não recebia o retorno prometido das empresas.

Isso mudou quando sua mãe viu na TV uma reportagem sobre determinada empresa que tinha programas de inclusão.

Nesta empresa, Morgana se deparou com a maior mudança da sua vida. Lá, ela encontrou pessoas que, assim como ela, também eram surdas – até então ela não havia convivido com nenhum deficiente auditivo.

A partir disso, ela começa a achar sua identidade e entender que sua surdez não era devia ser um fardo.

Hoje, Morgana é secretária da diversidade surda em uma ONG e trabalha para garantir direitos essenciais aos mais de 10 milhões de surdos que existem no Brasil, e também para divulgar meios de pessoas não-surdas somarem a causa, garantindo acessibilidade e respeito para todo mundo.


P.09 DA ED_edited.jpg
bottom of page