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Pela primeira vez, cientistas produzem coração completo em impressora 3D

  • Redação RPA
  • 24 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Direto do laboratório de biologia molecular e biotecnologia da Universidade de Tel Aviv, em Israel, um grupo de cientistas conquistou um feito inédito! Pela primeira vez, um laboratório conseguiu a proeza de produzir um coração completo (com vascularização) em uma impressora 3D.

O trabalho foi publicado no periódico científico Advanced Science. “Esta é a primeira vez que alguém em qualquer lugar conseguiu projetar e imprimir um coração inteiro repleto de células, vasos sanguíneos, válvulas, ventrículos e câmaras”, afirmou o professor Tal Dvir, professor da Universidade de Tel Aviv e ‘cabeça’ da equipe.

Anteriormente, cientistas já haviam conseguido produzir corações 3D, mas apenas envolvendo tecidos simples e de outros animais, sem condições de adequação para substituir o órgão original.

Como é feito o coração em impressora 3D

“Este coração é feito de células humanas e materiais biológicos específicos do paciente. Em nosso processo, esses materiais servem como biotintas, substâncias feitas de açúcares e proteínas, que são usadas para impressão 3D de modelos complexos de tecidos”, explicou o professor em um comunicado da instituição.

Para a construção do órgão, os pesquisadores retiraram de pacientes selecionados uma biópsia do tecido adiposo. In vitro, as células extraídas foram reprogramadas para se tornarem células-tronco do tipo “pluripotentes”, isto é, que poderiam ser diferenciadas de células cardíacas e endoteliais (dos vasos sanguíneos).

Aos poucos, diferentes tipos de células foram desenvolvidas para se misturarem com as biotintas e substâncias imunocompatíveis (inofensivas) específicas para o paciente dentro da impressora 3D.

Ao longo desse trabalho descomunal, um coração completo foi formado. Ele não tem o mesmo tamanho de um órgão humano, estando na escala do coração de um coelho, mas segundo os responsáveis pelo trabalho, com o conhecimento adquirido, eles já podem fabricar o órgão em escala humana.

O próximo passo é “treinar” os corações “imprimidos” para se comportarem como órgãos vivos e funcionais – ao final dessa etapa, serão realizados os primeiros transplantes – inicialmente em animais, depois em seres humanos.

“Nossos resultados demonstram o potencial da engenharia personalizada para substituição de órgãos no futuro”, analisou Dvir. “Em 10 anos, haverá impressoras de órgãos nos melhores hospitais do mundo, e esses procedimentos serão conduzidos rotineiramente”, profetizou.



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