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Embarcação grega é investigada por vazamento de óleo


A Polícia Federal suspeita que uma embarcação grega é responsável pelas manchas de óleo que inundam as praias do Nordeste. Nesta sexta-feira (1), a PF cumpre no Rio de Janeiro mandados de busca e apreensão em sedes de representantes e contatos de uma empresa grega. Até o momento, o óleo já atingiu mais de 250 praias.


A localização da mancha inicial de petróleo cru foi identificada a aproximadamente 700km da costa brasileira, segundo a PF. Suspeita-se que o derramamento ocorreu entre os dias 28 e 29 de julho. “A embarcação, de bandeira grega, atracou na Venezuela em 15 de julho, permaneceu por três dias, e seguiu rumo a Singapura, pelo oceano Atlântico, vindo a aportar apenas na África do Sul. O derramamento investigado teria ocorrido nesse deslocamento”, afirma a PF em comunicado.


De acordo com o Ministério Público Federal, foi com informações da Marinha que a Diretoria de Inteligência Policial da PF concluiu que “não há indicação de outro navio (…) que poderia ter vazado ou despejado óleo, proveniente da Venezuela.” Ainda de acordo com a Marinha, esse mesmo navio ficou detido nos Estados Unidos por quatro dias devido a “incorreções de procedimentos operacionais no sistema de separação de água e óleo para descarga no mar”.


As investigações iniciais apontam que o navio grego está vinculado à empresa de mesma nacionalidade. Segundo o G1, o navio pertence à Delta Tankers LTD.


A Operação Mácula, como foi batizada a investigação, busca agora dados sobre a propriedade do petróleo transportado pelo navio identificado.


Os responsáveis devem responder a pelo menos dois artigos previstos na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98): art. 54 por crime de poluição e art. 68 por não comunicar o ocorrido às autoridades competentes.


Questão de saúde pública


O Brasil possui mais de sete mil quilômetros de litoral, só no Nordeste são 3.338 km de praias. Segundo dados do próprio governo, os resíduos atingiram uma faixa de 2.5 mil quilômetros da costa. Autoridades têm tentado amenizar, mas a recomendação de especialistas é evitar o banho e o consumo de pescados oriundos das regiões afetadas.


Em apenas um hospital de Pernambuco foram atendidas 17 pessoas em uma semana. Após contato com óleo, pacientes tinham sinais de intoxicação.


Dermatologistas divulgaram nesta quinta-feira (31) um guia de cuidados com orientações de como voluntários podem retirar óleo cru sem se expor a riscos. “Muitos voluntários têm trabalhado na remoção do material que chega às praias. Entretanto, o trabalho tem sido realizado de maneira inapropriada. Esses grupos têm entrado em contato com o óleo sem proteção adequada e, em alguns casos, com impregnação de toda a pele. Importante salientar que o petróleo ou óleo cru é constituído por uma série de compostos químicos com diferentes toxicidades, como tolueno, xileno, benzeno e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos”, ressalta a dermatologista Rosana Lazzarini, que participou da elaboração do guia.


Fonte; Marcia Sousa | CicloVivo

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