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7 diferenças entre religião e espiritualidade

A palavra religião existe desde o século 13. É de origem latina e vem de relegere (reler, revisitar, retomar). Pode ser interpretada como reler e interpretar documentos religiosos. O português Francisco Rodrigues dos Santos Saraiva, especialista em latim, considera o verbo relegere a verdadeira origem da palavra religião. Entretanto, há quem defenda que a palavra tenha origem no verbo religare (religar, atar, apertar). Nesta concepção, a religião liga a humanidade ao divino. A versão é considerada demasiadamente romântica. Autores clássicos relatam que o verbo religare era usado com o sentido de enfeixar lenha ou prender os cabelos.

Seitas, mitologias e doutrinas que sejam regidas por um termos metafísicos são consideradas religiões. Podemos dizer a religião é um conjunto de narrativas, símbolos e tradições cujo objetivo é explicar e direcionar a existência. Elas possuem hierarquias, ou seja, pessoas que ocupam uma determinada posição dentro da organização. A transição entre um posto e outro se dá pelos conhecimentos sobre os rituais, pelo trabalho desenvolvido e pela indicação de quem está nas posições de destaque.


As mais frequentes práticas religiosas são os cultos de adoração, orações, casamentos e funerais. Artes plásticas, música e canto também integram o quadro de práticas religiosas. A arte sacra serve aos rituais litúrgicos. Ela demonstra a perfeição divina, provoca emoções simples e reforça os fundamentos religiosos. Quadros e esculturas em barro são as grandes expressões da arte sacra. O canto gregoriano tem origem nas antigas sinagogas, nos tempos de Jesus Cristo. O nome dessa que é a mais antiga manifestação musical no Ocidente é uma homenagem ao papa Gregório Magno (540-604). A constituição do canto gregoriano como gênero foi entre os séculos I ao VI. O ponto alto começou no século VII e durou até o século X. No século XI, início da Idade Média, o canto gregoriano conhece o ostracismo.


As religiões possuem dogmas. Os dogmas são crenças às quais não se admitem contestações. Nas religiões, são verdades reveladas pelo divino. A Igreja Católica possui 43 dogmas. A existência de Deus, o batismo, o perdão dos pecados após o batismo e a condenação ao inferno a quem negou a existência de Deus são alguns dos dogmas católicos.


Espiritualidade

Espiritualidade vem do latim “spiritus”. São crenças, atitudes e práticas que levam ao transcendente. Enquanto a religiosidade é encarada como um fervor em cumprir ritos e acreditar em dogmas, a espiritualidade é uma busca pelo bem-estar interior dentro do amor professado por Deus. A espiritualidade está ligada ao conhecimento da alma humana, a fé em suas habilidades, acreditar que estamos neste plano para cumprir uma missão – amar a nós mesmos, semearmos o amor entre nossos pares e também a todos que estejam procurando a paz. Niura Pandula, neuropediatra e pesquisadora da Universidade Paulista de São Paulo (UNESP) define a espiritualidade como a prática da ética, moral e solidariedade. A espiritualidade pode ou não estar vinculada a uma religião.


Ateísmo x espiritualidade

O ateísmo é a não crença em divindades. Os ateus utilizam argumentos filosóficos, sociais e históricos para defender sua descrença. Entretanto, há quem defenda um ateísmo com espiritualidade. O escritor, filósofo e neurocientista americano Sam Harris, autor dos livros A morte da fé (2004) e Carta a uma Nação Cristã (2006), uma carta às duras críticas que recebeu pelo livro anterior, é uma dessas pessoas. Harris afirma que o mundo corre perigo ao não questionar as crenças religiosas. Harris vai além, para ele as religiões são “cheias de ideias más” e que são “uma das mais perversas utilizações da inteligência já inventadas”.


Harris afirma que o “potencial espiritual” nada tem a ver com religião. Na Índia, ele aprendeu técnicas de controle metal e autoconhecimento, especialmente budismo e meditação transcendental. Para ele, a obediência exigida pelas religiões sob a promessa de vida eterna explica a ignorância e guerra. Entre essas e outras, Sam Harris é considerado por religiosos americanos o ateu mais perigoso dos Estados Unidos.


Espiritualidade e saúde

Acreditar na existência de uma força superior faz bem à saúde. William Osler, médico canadense considerado um dos ícones da medicina moderna já dizia isso em 1910. Osler afirmou “a fé despeja uma inesgotável torrente de energia”. A espiritualidade auxilia a combater o estresse, raiva, amargura e depressão. De acordo com Ricardo Monezzi, pesquisador e psicobiólogo do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), esta energia atua no sistema límbico, área responsável pelas emoções. A espiritualidade também fortalece o sistema imunológico.


As pessoas espiritualizadas, tendo ou não religião têm mais qualidade de vida. Os índices de hipertensão e doenças cardíacas são mais baixos. Elas se alimentam melhor, possuem menos tendência ao tabagismo e alcoolismo. Pesquisas também comprovam que a espiritualidade ameniza os sintomas de doenças crônicas, como a AIDS e o câncer. A fé faz o indivíduo ter pensamentos positivos, o que é essencial para enfrentar qualquer problema. O paciente aceita o tratamento e segue todas as recomendações médicas, pois, sabe que elas farão a diferença. O tempo de internação é menor para quem possui fé.


A espiritualidade torna as pessoas mais felizes. Elas são altruístas, se envolvem menos em brigas e apresentam taxas de suicídio menores que as pessoas sem fé. Monezi relata que indivíduos espiritualizados não se desesperam diante as adversidades, porque sabem que não estão desamparadas.


Vejam excelentes motivos para cultivar sua espiritualidade:

Sistema imunológico mais eficaz.

Melhoria na saúde vascular.

Sentem-se fortes diante qualquer adversidade.

O tempo de internação é bem menor em relação aos que não possuem fé.

São menos propensos a depressão e demais doenças da alma. Se entram em depressão, a recuperação é mais rápida.

Tem menos riscos de ter hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças coronarianas.

Apresentam baixos índices de mortalidade.

As diferenças entre religião e espiritualidade


Falamos o que é religião e o que é espiritualidade. Falamos um pouco sobre a espiritualidade dos ateus. Explicamos como a fé atua no corpo humano. Agora, vamos detalhar as sete diferenças entre religião e espiritualidade.

  • Espiritualidade mantém suas asas

As religiões possuem dogmas. Quem segue uma religião segue cegamente essas verdades absolutas. Os que “ousam” contestar são condenados a irem para o inferno. Na espiritualidade, quem diz o que é/está certo é o seu coração. Suas asas são mantidas e você tem a liberdade de buscar conhecimentos onde quiser.

  • Espiritualidade = coragem

A religião mostra o que você deve temer. A espiritualidade mostra que você é responsável pelos seus atos, sem tirar sua coragem para fazer o que deseja. A espiritualidade ensina a como controlar o medo.

  • Espiritualidade leva você a descobrir a sua verdade

A religião diz no que você deve acreditar. A espiritualidade oferece liberdade para que cada um descubra a sua verdade. Observar o ambiente, as pessoas e principalmente a si próprio é a chave para esta descoberta.

  • Espiritualidade une as religiões

Existem várias religiões. Cada uma apresenta suas verdades como únicas. Para a espiritualidade não existe uma religião melhor ou pior que a outra. A espiritualidade consagra o melhor das mensagens de cada uma delas.

  • Espiritualidade = independência

A religião diz que somente o cumprimento dos ritos faz a pessoa feliz. A espiritualidade diz que a felicidade mora em nosso coração, cabendo a cada um encontrar essa benção, independente do lugar que estamos ou de quem nos acompanha.

  • Espiritualidade explica o karma

  • A espiritualidade nos faz perceber que o “castigo” que recebemos são as reações provocadas por nossos atos. Se tratarmos mal as pessoas, recebemos o mesmo de volta.


  • Espiritualidade deixa você livre para trilhar seu caminho

As diferenças entre religião e espiritualidade vão além. Para falar a verdade, poderíamos fazer um artigo inteiro somente com os diferenciais. Porém, precisamos deixar claro que não estamos incentivando nenhum boicote às religiões. A questão é que muitas pessoas se dedicam com tanto fervor que ficam alienadas.

O fanatismo religioso é uma doença que traz muitos males. Alguns fanáticos chegam ao ponto de abandonarem o convívio familiar, privam-se do convívio entre amigos, tudo porque os “mentores” de sua religião tornam-se mais importantes. A intolerância é outro mal do fanatismo religioso. Há quem condene os homossexuais e afirmem que estes irão pagar pelos seus “pecados” no inferno. Projetos em prol da “cura gay” são apresentados e defendidos por políticos que em vez de apresentarem e defenderem projetos para melhorar a saúde, educação, etc. tentam impor suas convicções a todo custo.


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