“Cidade do Amanhã” é um jogo virtual de cartas e estratégias para estimular jovens a pensarem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e incentivar a participação social. O game foi o primeiro colocado no 1° Concurso de Jogos Digitais promovido pelo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
A premiação é realizada em parceria com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e o programa Nordic Dialogues. O concurso selecionou um game de interesse público que receberá apoio financeiro para seu desenvolvimento.
Foram recebidas 14 candidaturas, entre as quais se elegeu o jogo “Cidade do Amanhã”, idealizado por uma equipe de cinco jovens do Rio de Janeiro. O projeto já está em fase de desenvolvimento, e o game finalizado será apresentado em fevereiro de 2020.
O tema do concurso era o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 16, focado em promover sociedades pacíficas e inclusivas, proporcionar o acesso à Justiça e construir instituições eficazes. O representante da equipe vencedora, Paulo Eduardo Aragon, esteve em Brasília (DF) para receber o certificado de premiação e apresentar o projeto, em detalhes, para a equipe do PNUD e instituições parceiras.
No jogo, os participantes assumem o papel de um personagem (que pode ser de um dos três poderes, da sociedade civil ou uma empresária ou empresário) e podem tomar decisões que levam a cidade rumo ao desenvolvimento sustentável.
Foco nos jovens
Para o líder da equipe vencedora, atualmente o mercado se dedica pouco à área de jogos educativos. “Nós, jovens, olhamos a educação e vemos potencial. Nossa maior preocupação é usar técnicas de jogos de sucesso, que engajam, tornando a fantasia do jogo um elemento educativo”, explicou Aragon durante a entrega do certificado.
“Os jovens são o presente, não o futuro”, afirmou a representante-residente do PNUD, Katyna Argueta, no encontro para a certificação. “Se consideramos verdadeiramente que a juventude é a maior parte da população mundial e que ela está mais concentrada nos países em desenvolvimento, compreenderemos que precisamos focar em políticas públicas destinadas a eles”, disse.
Na opinião de Katyna, a busca por sociedades mais justas é uma das responsabilidades da comunidade internacional, que deve facilitar o diálogo e promover parcerias.
Fonte: Redação CicloVivo