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Hologramas o que são e suas contribuições para o futuro


Quem é aficionado por filmes de ficção científica já está bem acostumado a ver multitelas de computadores saltando e sendo manipuladas no ar, bem como reuniões entre membros a distância, criados por meio de projeções visuais. Quem nunca sonhou em ter aquele sistema supersofisticado do Tony Stark, com várias telas holográficas sendo movidas com as mãos?


Essa tecnologia já existe no mundo real, só que não é tão eficiente como nos filmes. Trata-se da holografia, uma técnica de registro de padrões de interferência de luz que é capaz de gerar imagens em três dimensões (os hologramas).


História dos hologramas De origem grega (holos = todo, inteiro; grama/graphos = mensagem, escrita, informação, sinal), o holograma foi criado em 1948 pelo físico e engenheiro eletricista húngaro-britânico Dennis Gabor. No entanto essa tecnologia só foi mais bem explorada a partir dos anos 1960, com o aperfeiçoamento do laser, já que ele é essencial tanto para a produção como para a projeção de hologramas. Por ter inventado e aperfeiçoado a técnica da holografia, Gabor recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1971.


Como funciona, na prática? Em palavras mais simples, o holograma é uma fotografia tridimensional, que só é possível graças à propriedade ondulatória da luz. A diferença básica entre a fotografia tradicional e a holografia é que esta pode gravar as protuberâncias e os vales das ondas. Isso permite que se gerem imagens em relevo. Os hologramas se assemelham a “miragens” bem realistas, que reproduzem em 3D imagens originariamente em 2D ou mesmo em 3D. Para que isso seja possível, a luz precisa se propagar em apenas uma direção (como o raio laser) sobre um filme hipersensível (que pode ser desde uma tela até vapor d’água). Essa luz se divide em dois feixes: um para iluminar o objeto (refletindo-o sobre o filme) e outro para iluminar diretamente o filme. Presente no dia a dia Pode parecer complicado, mas no dia a dia a holografia já está presente na nossa vida. Quer um exemplo? O seu cartão de crédito. A imagem brilhante, que tem o objetivo de evitar a falsificação, é um holograma. O mesmo recurso é aplicado nas notas de real, que recebem uma faixa holográfica para atestar sua autenticidade. Nesse caso, é um outro tipo, o chamado holograma de reflexão (usado também em selos holográficos e diplomas), baseado na reflexão da luz. Atualmente os hologramas também são aplicados em conteúdos multimídia, mídias de dados – que usam um tipo de disco chamado HDV (disco holográfico versátil), que armazena dados em três dimensões. A capacidade desses discos é impressionante: vai de 300 gigabytes até 3,9 terabytes de armazenamento.


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