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Plástico comestível é criado por pesquisadoras da Unicamp

  • Mayara Rosa
  • 19 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Pesquisadora Farayde Matta Fakhouri criou um bioplástico flexível, biodegradável e comestível.

Tecnologia flexível, biodegradável e comestível foi licenciada para ser comercializada.

Na corrida por encontrar soluções ecológicas para o plástico, a pesquisadora Farayde Matta Fakhouri criou um bioplástico flexível, biodegradável e comestível. O produto foi desenvolvido à base de polímeros naturais de fontes renováveis: amido e gelatina.

O plástico ecológico é resultado da tese de doutorado da pesquisadora na Faculdade de Engenharia Química (FEQ) e da Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp. Farayde foi orientada pela professora Lucia Helena Inoocentini Mei, da FEQ, e pela professora Fernanda Paula Collares Queiroz, da FEA.

As três foram reconhecidas pelo Prêmio Inventores 2020, realizada pela Agência Inova Unicamp.


Plástico da Unicamp

Por processo de extrusão termoplástica, o amido e gelatina são colados em uma máquina. Ali são submetidos à alta pressão sem aplicação de solventes. O processo seguinte é chamado de sopro e dali se obtém o bioplástico.

Apesar do uso de polímeros biodegradáveis não ser nova, a técnica do sopro com materiais comestíveis e não tóxicos é uma solução inédita. Tanto que requisitaram patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

“O nosso plástico é atóxico e pode ser utilizado em brinquedos e artigos infantis depois de higienizado. Deste modo, se uma criança levar à boca, não haverá problema”, explica a professora Lucia Mei.

À Agência de Inovação da Unicamp, Farayde explicou que foram testados diversos amidos com diferentes proporções de gelatina até se chegar a formulação ideal. O resultado é um plástico versátil que pode ser aplicados em diversos setores: cosméticos, produtos de higiene, remédios e produtos descartáveis.

A tecnologia foi licenciada pela empresa Attomo que pretende produzir o biofilme e comercializá-lo. A empresa ainda afirmou, à Agência de Inovação, que pretende investir no uso do amido da mandioca. O material já foi usado por pesquisadores da USP para desenvolver um plástico biodegradável transparente e resistente.



 
 
 

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