top of page

Casinhas de abelhas tornam hortas mais produtivas

  • Foto do escritor: A Folha do Vale - Jornal e Site
    A Folha do Vale - Jornal e Site
  • 7 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Os insetos ajudam a aumentar a qualidade e a produção das hortaliças plantadas pelos agricultores urbanos.

ree

Curitiba mais que dobrou o número de hortas urbanas com o projeto Jardins de Mel, que desde 2017 está espalhando caixas de colmeias por vários pontos da capital, como hortas, parques, praças, Zoológico e Fazenda Urbana. Agora, são ao todo 20 áreas de plantio com as charmosas “casinhas”.

A ampliação do projeto Jardins de Mel é uma parceria das secretarias municipais de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN) e Meio Ambiente (SMMA). Até o fim do ano, mais dez espaços de cultivo e o Mercado Municipal irão receber as colmeias.

Luiz Gusi, secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, destaca que o objetivo do Jardins de Mel é tornar a população mais consciente sobre a importância das abelhas para o equilíbrio da biodiversidade do planeta. Mas, no caso das hortas, esses insetos também ajudam, por meio da polinização, a aumentar a qualidade e a produção das hortaliças plantadas pelos agricultores urbanos.

“Os insetos polinizadores e, em especial, as abelhas são de vital importância para a agricultura e os ecossistemas. Sem elas, não se poderia manter a vida vegetal na terra, já que para a reprodução das plantas é necessária a propagação do pólen”, justifica Gusi.


Além disso, mesmo para as culturas que se polinizam de forma autônoma, as abelhas são benéficas porque aumentam a produtividade e a qualidade.


Espécies

Nas hortas urbanas de Curitiba, três espécies de abelhas nativas sem ferrão – Jataí, Mirim e Mandaçaia – estão sendo criadas nos chamados “meliponários” (espaços com colmeias). As casinhas são instaladas estrategicamente junto a muros e entre árvores e arbustos, que as protejam de variações climáticas.

“Tudo é pensado para manter a integridade das caixas e para que a colmeia fique livre do frio do vento ou do calor do sol, que obrigariam as abelhas a gastarem mais energia para manter a temperatura interna da caixinha. Essa energia, na realidade, elas precisam usar para se locomoverem até a fonte de alimento: as plantas que forneçam pólen e néctar durante a maior parte do ano”, explica Felipe Thiago de Jesus, diretor do Departamento de Estratégias de Segurança Alimentar e Nutricional da SMSAN e idealizador do projeto Jardins de Mel.

Por meio do Programa de Agricultura Urbana da SMSAN, a prefeitura apoia 106 hortas urbanas que ocupam 157,5 mil metros quadrados, entre espaços comunitários, em escolas e institucionais (em casas de idosos e de apoio a dependentes, por exemplo). São 5,7 mil produtores participando diretamente do plantio e 17,9 mil pessoas sendo beneficiadas com os alimentos.


Redação Ciclo Vivo

 
 
 

Comentários


Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

GUPET.jpg
MÍDIA DA CASTERLEITE ATUALIZADA_edited.jpg
MIDIA JORNAL A FOLHA DO VALE DISK PRÁTIC
MDIACO~1_edited.png
MDIADI~1.PNG
CAPA COM CONTRACAPA DO 2º Livro da Série Mestres e Guardiões de Si.png
Mídia de Divulgação do Projeto Social Literário PRONAC 2316326.jpg
Mandala%20do%20L%C3%ADrio_edited.jpg

ELIZANGELA TRINDADE FOLHA PUBLICIDADE                    Email: afolhadovale@hotmail.com             

CNPJ/PIX: 32.744.303/0001-05                                                    Contato: (66) 98421-4870  (66) 98427-2182

bottom of page