XII SEVA acontece em Juara

Durante os dias 16, 17 e 18 de outubro, nos três períodos (matutino, vespertino e noturno) realizou-se na ACRIVALE o 12° SEVA (Seminário de Educação do Vale do Arinos) com a participação de técnicos, acadêmicos (as), professores (as) do Curso de Pedagogia dos municípios de Tabaporã, Porto dos Gaúchos, Novo Horizonte do Norte e Juara. Esse evento é organizado anualmente, sendo que a cada edição um assunto diferente é discutido, pensado, debatido e analisado pelos profissionais da educação. Em verdade, trata-se de um bate-papo diferenciado, um momento especial para trocar experiências, estudos, pesquisas e trabalhos na intenção de encontrar coletivamente soluções, alternativas e respostas aos entraves que surgem no processo de ensino/aprendizagem. O tema do ano de 2017 foi denominado “Alfabetização, Letramento (s) e Práticas Sociais.

Nesses três dias houveram conferencistas vindos de outros estados e municípios do Estado de Mato Grosso que contribuíram para uma mudança na forma dos educadores enxergarem as práticas de alfabetização, a leitura e escrita dentro do âmbito educacional e qual sua relevância para a constituição social. Em sua maioria expuseram seus trabalhos realizados durante o exercício da profissão e que resultaram em mudanças significativas. O público também assistiu algumas apresentações culturais e o lançamento de livros, onde cada escritor teve o tempo de cinco minutos para discorrer brevemente sobre o conteúdo de seu trabalho impresso.

No último dia do evento a coordenadora do Curso de Pedagogia da UNEMAT (Universidade do Estado de Mato Grosso) prestou agradecimento a todas as pessoas envolvidas na organização do 12º SEVA, evitando citar nomes na preocupação de deixar esquecidos alguns, pois afirmou ter sido um número grande de pessoas que se empenharam, dedicaram tempo e atenção para que esse evento pudesse ser concretizado. E, também questionou a pouca presença de acadêmicos (as) do curso de pedagogia nos dias em que foram destinados ao evento público, pois caso não houvesse, seria realizado aula no Campus da Instituição, ou seja, ainda nota-se desinteresse por parte dos que futuramente serão responsáveis pela formação de outros cidadãos e, por isso, deveriam possuir vontade de apreender o conhecimento desconhecido para quando estiverem em sala de aula conseguirem contribuir para a aprendizagem, formação intelectual de outras pessoas e lentamente modificar o alarmante índice de analfabetismo e analfabetismo funcional detectado em nosso país e escancarado a nível internacional.

Por: Elizandra Trindade