Suposto envolvido na morte de grávida é brutalmente morto pelo CV
- A Folha do Vale - Jornal e Site
- 27 de fev. de 2018
- 2 min de leitura

Imagens chocantes que circulam nas redes sociais mostram uma execução bárbara do suposto suspeito de assassinar a grávida de sete meses, Viviane Silva, 18 anos, cujo o corpo foi encontrado na Ponte de Ferro, em Cuiabá, no último dia 18.
Supostamente a ordem para a execução da jovem teria partido de dentro da cadeia e, por isso, o Comando Vermelho revidou e matou os envolvidos. A morte dos suspeitos foi gravada e o vídeo circula em vários grupos de WhatsApp.
Nas imagens, extremamente fortes, dois homens têm as cabeças arrancadas. Um rapaz de camisa azul amarrada na cabeça, identificado na filmagem como João, usa um facão para cortar e decapitar as vítimas, que estão de joelhos e com os braços amarrados.
Os vídeos foram gravados em Cuiabá, mas são parecidos com os ataques do Estado Islâmico. Os integrantes da ação aparecem gritando, dizendo que fazem parte do Comando Vermelho, facção criminosa liderada por Sandro Louco, no Estado. "Aqui é tudo 2, tudo 2", gritam e vibram os executores, fazendo menção à sigla CV.
Um homem denominado "João" recebe a ordem do jovem que está filmando. "Vai João, vai João". Após isso, este João passa o facão no pescoço da vítima, que geme de dor enquanto morre. Em seguida, ele retira a cabeça do corpo e coloca ao lado do corpo do mototaxista, que, antes de ser assassinado, prestou esclarecimentos aos membros da facção.
Ele é o mototaxista que supostamente teria levado Viviane até o local onde teve o corpo encontrado, na Ponte de Ferro. Antes de morre, ela se encontrou com um rapaz denominado "Rubinho", suspeito de matá-la.
Momentos antes de ser executado, o mototaxista aparece amarrado e com o rosto inchado. Ele diz que não matou a grávida e somente a levou até a Ponte de Ferro. No caminho, Viviane teria recebido um telefonema e falado com um homem chamado Zulu. "Eu não falei isso antes, com medo. Eu tinha medo de alguém me matar ou matar minha filha", disse.
A Polícia Civil informou que a DHPP e a Gerência de Combate ao Crime Organizado estão acompanhando este caso. A GCCO recebeu denúncia neste domingo (25) sobre possível sequestro do taxista de 38 anos, após a família receber o vídeo dele sendo torturado. Até o momento as instituições de Segurança Pública não foram acionadas para liberação de corpo. Os trabalhos estão sendo desenvolvidos pelas duas unidades da PJC.
Por: Bárbará Sá











































































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