top of page
GUPET.jpg
Logo Site Projetar e Construir.jpg
LOGO FINANÇAS E CONTABILIDADE.jpg
LOGO SAÚDE EM FOCO.jpg
Logo_AgroNegócio_&_Veterinária_Miniatura
Logo Moda & Tecnologia Miniatura.png
Logo Educação Política miniatura.jpg
MÍDIA DA CASTERLEITE ATUALIZADA_edited.jpg
95090b_c4ed513d5c6c4c7ab4c88326c9ab528b~mv2.png
MIDIA JORNAL A FOLHA DO VALE DISK PRÁTIC
Guia Digital da Cidade_edited.jpg
Mandala%20do%20L%C3%ADrio_edited.jpg

Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Dezembro Verde visa conscientizar sobre abandono de animais


A Campanha “Dezembro Verde” nasceu no Ceará e se espalhou para várias cidades do Brasil, com a intenção de conscientizar sobre o abandono de animais e combater esse triste cenário – um problema que se intensifica em dezembro em razão das férias, viagens e festas de final de ano, e transcorre até meados de fevereiro.


É também a partir de dezembro que as ONGs enfrentam dois problemas bastante sérios: a chegada de mais animais (em decorrência do abandono) e a queda na arrecadação financeira já que muitas pessoas cortam a ajuda para investir em passeios, presentes e contas extras dessa época do ano.


Segundo uma pesquisa feita pela World Veterinary Association (Associação Veterinária Mundial) há cerca de 200 milhões de cães abandonados no mundo. Dados da OMS – Organização Mundial de Saúde apontam que no Brasil existem 30 milhões de animais em situação de rua (na maioria vítimas de abandono), sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Ou seja: 10% dos cães sem lar no mundo vivem pelas ruas do Brasil.


Embora o abandono de animais seja crime previsto pela Lei de Crimes Ambientais Nº 9.605, muitas pessoas ainda abandonam seus animais nas ruas, em locais afastados, estradas e até trancados dentro de casa sem alimento e água suficientes ou pessoa para cuidar deles enquanto saem para viagens de férias.


Todos os anos são inúmeros os casos de abandono com cães amarrados em postes, árvores e portões, largados no meio do mato ou em rodovias. Mas a chegada das férias ou das festas não é a única motivação para tamanha crueldade.


Muitos cães são “jogados fora” quando: adoecem, envelhecem, crescem demais, brincam demais e fazem xixi em lugar errado (por falta de paciência do tutor em ensinar o lugar correto). Fêmeas exploradas pela indústria de filhotes também são abandonadas depois que já não podem mais procriar.


Os gatos são abandonados pelos mesmos motivos dos cães e ainda por ocasião da chegada de um bebê na família devido ao mito de que grávidas não podem conviver com felinos. Além disso, tanto cães quanto gatos são frequentemente deixados para trás quando a família muda de casa ou de cidade alegando que não há lugar para eles.


E o que acontece com esses 30 milhões de animais em situação de rua pelo Brasil?


Alguns animais fruto de abandono chegam a morrer de tristeza. Outros, sem qualquer experiência na rua morrem atropelados. Muitos são alvo da maldade humana, mas todos passam fome e desespero.


Solução: guarda responsável e controle populacional ético


Antes de adotar um animal a pessoa precisa ter certeza que poderá arcar com o novo membro da família pelo resto de sua vida. É como um casamento: na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença. Isso deve também ser ensinado às crianças em casa e na escola. Elas precisam saber que animais não são brinquedos descartáveis e que adotá-los significa assumir uma responsabilidade por toda a vida deles.


Já com relação aos animais em situação de rua, a melhor e mais eficaz maneira de minimizar a procriação e, com isso, o sofrimento de muitos ou a sentença de passar a vida inteira numa baia de canil ou abrigo superlotado, é a castração. O método de CED – Captura, Esterilização e Devolução ao local de origem é, inclusive, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


Abandonados e resgatados


Na maior parte dos estados brasileiros já é proibido, por lei, capturar e induzir à morte animais em situação e rua. Mas quem cuida de tantos animais sem teto?


Um levantamento do Instituto Pet Brasil divulgado este ano mostrou que mais de 170 mil animais estão sob os cuidados de 370 ONGs e grupos que atuam na proteção animal em todo o país. O estudo concluiu também que a maioria esmagadora dos animais tutelados por ONGs são cães contra apenas 4% de gatos – até mesmo porque muitos protetores cuidam de gatos de colônias instaladas em locais públicos, priorizando levar para abrigos apenas os filhotes e animais debilitados.


Abandono: um mal mundial


Em Portugal, uma recente lei federal passou a proibir o extermínio de animais em situação de rua, mas esse cenário é raro e ainda não existe nem mesmo em países desenvolvidos como EUA e França.


Em várias cidades americanas, como Nova York, o método de CED tem sido executado com sucesso, mas todos os anos os EUA induzem à morte 860 mil gatos e 670 mil cães. Em Los Angeles, por exemplo, são mortos cerca de 30 mil filhotes de gato todos os anos sob a alegação de que não há abrigo suficiente para eles e nem voluntários para dar mamadeiras. Não seria mais sensato e humano castrar colônias felinas?


Criação do Dezembro Verde


Dezembro Verde foi criado pelo protetor animal Alex Paiva, de Sobral, no Ceará, junto com a ativista Drika Morais, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o abandono de animais que tem pico justamente no último mês do ano. Depois a Campanha recebeu também ideias das protetoras Goretti Queiroz de Pernambuco e Valéria Mendes de Brasília que ajudaram a definir a cor verde.


A proposta foi tomando corpo em outras cidades pelo Brasil e no ano passado ganhou até a Lei Complementar nº 518, acatando projeto de lei da vereadora Ana Rita Negrini Hermes, que institui a campanha “Dezembro Verde – Não ao abandono de animais” no município de Joinville, em Santa Catarina. Protetores de todo o país têm abraçado a campanha do Dezembro Verde espalhando-a pelas redes sociais.


Fonte: Fátima ChuEcco | ANDA

P.09 DA ED_edited.jpg
bottom of page