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Calcular o limite do cartão de crédito, as despesas com o colégio das crianças e a data da próxima menstruação, definitivamente, não são as únicas contas que uma mulher pode fazer! A aptidão das mulheres nas áreas de exatas sempre existiu. No entanto, por uma falta de modelos, era comum observar homens ocupando as cadeiras das universidades e as vagas no mercado de trabalho.
Essa realidade, no entanto, vem mudando. O próprio Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) apontou que o número de mulheres nas áreas de exatas dobrou entre 2011 e 2016. E, na medida que cada vez mais mulheres chegam à universidade, mais o mercado se beneficia com a presença feminina em empresas que atuam nos ramos de engenharia, contabilidade, robótica, entre outras.
A presença das mulheres nas áreas de exatas traz benefícios para elas mesmas, para a sociedade e para o universo corporativo. Quer saber porque? Então, confira!
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Das primeiras engenheiras à uma mudança estrutural:
Embora o número de mulheres nas áreas de exatas seja crescente, as portas das universidades demoraram a se abrir para nós. Apenas para se ter uma ideia, somente em 1835 foi aberta a primeira escola para mulheres em Niterói. Apenas em 1919 formou-se a primeira mulher engenheira na Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
A baixa presença feminina nas áreas de exatas não está, obviamente relacionada, à falta de capacitação ou habilidades. Porém, muitas mulheres não vislumbravam a possibilidade de construir uma carreira nas áreas de exatas. Afinal, faltavam exemplos de outras mulheres que já tivessem trilhado esse caminho.
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E, se a mudança não veio do exemplo, a educação em casa e na escolha foram os principais fatores que encorajaram mulheres a chegarem às áreas de exatas. Hoje, a maior parte dos pais espera que suas filhas tenham uma carreira que as faça feliz, independentemente da área escolhida. Da mesma forma, as escolas passaram a mostrar mais claramente as possibilidades de carreiras nessas áreas, tanto para homens quanto para mulheres.
Mulheres nas áreas de exatas e mercado de trabalho:
As mudanças no cenário educacional, obviamente, trouxeram consequências para o mercado de trabalho. Algumas carreiras cujo número de profissionais do sexo masculino era infinitamente superior, estão sofrendo uma transformação quanto ao perfil de gênero. É o caso, por exemplo, da engenharia civil, onde o aumento de mulheres é expressivo.
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