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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Reflexões para o casal gnóstico


Conversando com o Mestre Samael Aun Weor na sala de jantar de sua casa, declarei-lhe a intenção que tinha de casar com sua filha. Então ele me perguntou: “Você daria sua a vida por sua futura esposa?” Ao que lhe respondi que NÃO!, crendo ser sincero, pois não me dava conta, nesse tempo, da minha incompreensão.


Continuou me olhando e para evitar seu olhar, eu lhe perguntei: “Como um casal podia receber conselhos provenientes d’Ele que pudessem servir para levá-los a um matrimônio perfeito, com pureza e santidade?”


O Mestre, respondendo com átomos de verdade, que nesta ocasião transcrevo para vocês, disse-me o seguinte:

– Veja, que não te aconteça o que a muitos irmãos que iniciam relação de casal venham buscar um benefício, uns por um benefício econômico, outros para completar o que lhes faz falta, outros por mil e outras coisas. É necessário analisar o que é que mutuamente podem contribuir para alcançar uma integração em um nível mais elevado.

– Mas, Mestre, como posso fazer se não conheço a meta final e me sinto com alguns temores?


O Mestre continuou dizendo-me:

– Não se trata de aprimorar, mas de se descobrir tanto na virtude quanto em seus egos, ou partes obscuras, que sempre afloram, permitindo assim trabalhar mutuamente com responsabilidade, honestidade e suma seriedade. Qual é a virtude mais alta? O Amor! Qual é o mais baixo? O ego que tivermos mais gordo. Essa é a luta de Davi contra Golias, e quem é Davi? A virtude do amor! Quem é Golias? O ego mais gordo que tivermos. Quando não está presente o Amor, estará presente o Ego, e quando o Ego não está presente, só há amor e felicidade, não é?


O primeiro objetivo de um casal deve ser a de se equilibrar nos assuntos materiais e se ajudar no superobjetivo da vida, que é a Autorrealização Íntima do Ser. O primeiro é descobrir o Ego no material, na vivência diária, e logo exaltar o Ser, desenvolvendo a capacidade de amar.


É muito romântico dizer: “Você é tudo para mim, sem você não sou nada, desde que você chegou eu creio no Amor…” Isso é dar à outra pessoa uma responsabilidade pesada, é pressionar o outro para que se ajuste a uma imagem programada na pessoa que nem sequer tem ideia dessa programação, ajustar-se a uma série de coisas que não são.



E ao viver o casal em seu esforço por amoldar-se nessa imagem implica sutilmente um ressentimento, uma queixa silenciosa, certa frustração que tardiamente impulsionam desde dentro os egos para que surjam e reclamem sua liberdade, a não ser o que lhe está sendo obrigado a ser.

É quando se começa o desgosto, o distanciamento, e se crê que a pessoa mudou de comportamento. É o momento em que podemos ver tal e qual são todos os nossos egos ou partes obscuras que têm ocultado o mais belo da relação que é a oportunidade de se aflorar o Amor.


Cada qual deve sentir-se completo e não buscar a ninguém para se completar. Cada qual é pleno em si mesmo e não deve necessitar de ninguém mais para tornar integral, somente sim se vê no outro uma oportunidade de se descobrir a seus egos e virtudes.


Nossos anelos, pensamentos, sonhos, metas etc. não dependem do outro, devem depender da própria Alma para que tudo dependa de você e não condicionar a seu par (cônjuge) a ser como você queira que seja, posto que o amor autêntico é liberdade com veneração e respeito.

– Ninguém é especial e todos são especiais. Santifique a sua relação e veja-a como sagrada, para aproveitar neste lapso de vida a oportunidade de se autorrealizar, sendo sincero, sem enganar a você mesmo.


A morte do ego e a criação dos seus corpos de luz não somente são a prática do Maithuna, mas são um todo integral com sua alegria, com amor e a verdade que compreenda e projete em teu viver diário, então estará recriando o que você já é como Alma.


Analise-se, você é o Ego ou é o Ser? Aumente de instante em instante sua porcentagem de consciência. O casal são dois indivíduos que podem lograr a unidade, cada um deve preocupar-se por seus anelos. Como se encontra? Em que nível de Ser? Com que virtude conta? Que lhe falta?


Auto-observar a si mesmo com honestidade, sem condenação, sem justificação, somente observar. O que é que se quer realmente? O que é o que um deseja do outro? O que é que se obtém? Se se mantêm firme em sua meta? Que lhe diz a experiência de sua própria vida?


Cada um lutará por sua autorrealização, dando a seu (sua) companheiro (a) o direito como alma a sua própria determinação livre, não se centrando em fiscalizar o outro, castrando seu próprio livre-arbítrio, originando ciúmes destrutivos, obsessões, perseguições e fracassos.


A pessoa que ama de verdade está centrada na própria meta de sua vida, não importando o que o outra faça, tenha, diga, queira ou peça.


Só importa a criação que um faça de si.

Amar a si mesmo requer não rechaçar os nossos egos que temos descoberto, sem os compreender, conviver com eles e conhecê-los plenamente para poder eliminá-los.

Portanto, a pessoa não se condena e se considera digno de amar e ser amado.


Certamente, muitos creem amar, enganados por seu ego amam a seu ego, não a seu Ser, e o pior é que isso é o que projetam na outra pessoa. A pessoa que se subestima, que sequer gosta de si mesma, pensa que ninguém a quer, quando lhe dá amor, o mal interpretam e perdem sua oportunidade de crescimento.

Para a pessoa que não gosta de si mesma nenhum amor lhe é suficiente, sempre vai querer mais, porque nela está a tristeza, a obscuridade, a amargura a qual inconscientemente a projeta.


Centre-se na sua parte mais elevada, encha-se de amor por sua companheira e por seus semelhantes, descubra a verdade em si mesmo, descubra a beleza em você, descubra a virtude em você, porque senão, não a encontrará em si jamais, nunca a encontrará fora de você ou em outra pessoa.


Todo gnóstico vem construir sua nave como a de Osíris, seu corpo de Luz, os corpos solares, para navegar, penetrando nos mundos subterrâneos, desatando os nós górdios da prova da Deusa Sawasvati, que guia os que abrem suas velas ao mar aberto ajudado pelos ventos alísios, para descobrir, para viver, para viver nossos sonhos, porém, despertos.




Seja sábio, ame profundamente a sua companheira, tomem decisões impregnados da mais alta manifestação do Ser que é o amor… E com o nível de consciência antes citado você pode chegar ao altar que edifica a mente e confere uma eterna juventude, como diz nosso ritual gnóstico, em busca de Luz e não somente prazer.


Tony Maldonado, discípulo do VM Samael Aun Weor



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