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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Cada árvore importa: cidades passam a priorizar a arborização urbana


Além de contar pessoas, automóveis e quilômetros de infraestrutura, as cidades hoje começam a contar árvores. As florestas urbanas, se inseridas no planejamento dos municípios, significam mais uma ferramenta de combate às mudanças climáticas. Além disso, a artificialidade e a falta de conexão com a natureza que muitas cidades apresentam estão relacionadas diretamente a diversos problemas de saúde da população.


As árvores nas cidades sempre foram queridas pela população por embelezar os espaços públicos. No entanto, elas contribuem de maneira muito mais ampla, com impacto na sustentabilidade econômica, social e ambiental das cidades. Através de pesquisas imobiliárias, é possível perceber que as pessoas são atraídas por ruas ou bairros mais verdes, onde elas preferem viver e trabalhar. Além dos atributos visuais, um espaço arborizado pode diminuir o estresse ao criar ambientes mais calmos e propícios ao exercício físico e o transporte ativo.


Em relação ao clima, as árvores auxiliam no conforto térmico associado à umidade do ar e, claro, à sombra – podem contribuir com a economia de até 10% na energia gasta para regular a temperatura de um prédio -, ajudam na melhoria da qualidade do ar e na redução da poluição. Elas também absorvem água, melhorando, assim, a infiltração da água no solo, diminuindo o risco de enchentes e erosões. É por todas essas razões que hoje priorizar a arborização urbana é também priorizar a qualidade de vida da população.


Fazer da arborização um plano diretor

As cidades brasileiras também acompanham a tendência mundial de priorizar o cuidado com as florestas urbanas. Curitiba, que já foi considerada a cidade mais verde da América Latina, devido a seus tantos espaços arborizados e sua abordagem de cuidados ao meio ambiente, segue, desde 2013, o Plano de Arborização Pública. Ele consiste em ações preventivas e de manutenção das milhares de árvores localizadas em vias públicas da cidade.


Desde lá, 139 mil árvores foram plantadas para atender ao plano, que exige um planejamento com base em critérios técnicos e científicos. As mudas plantadas em vias públicas são selecionadas de acordo com o porte, arquitetura de copa, resistência a pragas e doenças, adaptabilidade ao clima, sistema de raízes e pela presença de flores ou frutos. Além disso, 80% das árvores são de espécies nativas.


Segundo a prefeitura, o departamento de Produção Vegetal realiza o monitoramento permanente das árvores plantadas em espaços públicos da cidade. Por ano, são recebidos 15 mil pedidos de corte ou poda de árvores em vias públicas e, em média, 25% são liberados. Cada árvore suprimida é substituída por duas em locais próprios.


Porto Alegre oficializou seu Plano Diretor de Arborização em 2006 para implantação da política de plantio, preservação, manejo e expansão da arborização na cidade. O plano tem o objetivo de orientar e estabelecer parâmetros como, por exemplo, ter, no mínimo, 40% de área vegetada nos passeios públicos. De acordo com o último Censo do IBGE, a capital gaúcha está entre as 15 cidades mais arborizadas do país, com cerca de um milhão de árvores.


Há quase 1 ano, milhares delas foram danificadas por um temporal que transformou a paisagem de diversos pontos de Porto Alegre ao derrubar centenas de árvores. Com ventos que atingiram até 120 km/h, o fenômeno mostrou à cidade a importância da preservação e do resguardo dos espaços verdes. Também deixou claro o papel fundamental que as árvores têm em relação à resiliência climática no perímetro urbano. Locais com alta concentração de árvores, como o Parque da Redenção e o Parque Marinha do Brasil, serviram como barreiras contra a força dos ventos, evitando que os estragos fossem maiores.


Porto Alegre já tem lançada a sua Primeira Estratégia de Resiliência, documento resultado de um trabalho que teve início quando a cidade foi selecionada pela Fundação Rockefeller para participar do Desafio 100 Cidades Resilientes. A estratégia reúne recomendações e ações para preparar a capital gaúcha para enfrentar situações de risco e adversidades naturais ou causadas pelo homem.

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