O autoconhecimento traz a identificação dos pontos fortes e fracos de cada um e também, os limites pessoais e as chaves de progresso. Ou seja, quem é o indivíduo e seus tesouros. O conhecimento de si favorece então o autocontrole e sua capacidade de gerenciar seus recursos, em especial, aqueles de resistência às pressões e superação.
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Neste sentido, o equilíbrio dinâmico é fundamental para que não se perca o bom senso e o todo de forma sistêmica. Mais do que a recuperação ou a vitória imediata, a tranquilidade de estar com a vida sob controle e de gerenciar as demandas e contextos até que se possa alcançar certas melhoras no horizonte.
Nem sempre a existência nos traz os estímulos que queremos. Mas, podemos ter o livre arbítrio e a sabedoria de decidir e atuar de modo a ganhar aprendizagens e experiências para o enfrentamento de diferentes batalhas. Não raro, o vencedor será aquele que souber tirar os melhores valores dos embates que o transforma. Nem toda guerra merece nossa resistência e recepção da provocação, assim como nem todo arranho no orgulho e na vaidade representa derrota.
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É essencial que se tenha o ego, o orgulho e a vaidade sob controle para que se tornem coesas e coerentes as ações com as estratégias maiores. Quem não se acostuma com seus defeitos, sabe que é preciso sempre se esforçar para o devido ajuste. O caminho estreito para Deus é árduo, mas não impossível. Seguir os passos de Jesus Cristo e as luzes do amor e da caridade representam esta expansão dos próprios limites.
Paulo Hayashi Jr. - Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.