O atual prefeito de Juína, Paulo Veronese em participação de um programa de jornalismo da rádio Band FM de Juína (Audio que circulou e circula ativamente nas redes sociais), praticamente confessou que usa a máquina pública para interferir e levar vantagens num pleito eleitoral, aliás, ato pontuado como possível ação realizada pelo atual prefeito, destacou o ex-prefeito Altir na sua resposta aos ataques do atual prefeito contra a sua pré-candidatura para deputado estadual.
Devemos destacar que o atual prefeito de Juína nem consegue unir o próprio grupo que lhe ajudou a chegar ao poder, ou seja, diversas lideranças políticas de Juína vêm sendo atropelada pelo gestor é um empresário que acha que podem impor uma candidatura goela abaixo, portanto, ele nem agrega a direita e uma boa parte de uma ultra direita em Juína para o seu pré-candidato, mas se acha no direito de criticar uma pré-candidatura de grupo político da esquerda, esquecendo que se hoje tivesse uma eleição para escolher se o mesmo deveria continuar no comando da administração ou o ex-prefeito Altir Peruzzo, com certeza levaria uma lavada feia, destaca alguns moradores.
Temos fonte de informações que um importante membro da atual administração de Juína, o qual tinha uma sala para atender a população que procurava a administração para serem atendidos em suas demandas sociais, o qual parece que fazia o máximo para atender a população, mas o trabalho de assistencialismo do referido político deve ter perturbado ao prefeito ou ao seu possível pré-candidato a deputado, pois, as informações dizem que um belo dia que esse importante parceiro da atual administração foi viajar, ao voltar teria encontrado a porta da sua sala com a fechadura trocada e o seu material do lado de fora da sala, inclusive, lhe disseram que estava ruim a sua permanência ali, pois estava fazendo muito trabalho social, ou seja, uma das lideranças que foi importante na eleição do atual prefeito sendo tratada de modo desrespeitoso, portanto, ele desagregou e desagrega o grupo que lhe ajudou a chegar ao paço municipal, claro, nem sabemos se essa pessoa continuará fazendo de conta que está tudo bem a sua relação com o atual prefeito, pois, nos bastidores diz ter se sentido ofendido e humilhado.
Por outro lado, quanto ao fato do atual prefeito, Paulo Veronese praticamente ter confessado que usa ou pretende usar a máquina pública num pleito eleitoral, está no fato de arguir que o ex-prefeito, Altir Peruzzo mesmo com a máquina nas mãos perdeu a eleição, logo uma simples interpretação de texto leva ao fato do seu confessório, inclusive a teoria do espelho reforça essa interpretação.
Mas se essa teoria do espelho e a interpretação de texto nem fosse suficiente para demonstrar o interesse de uso da máquina pública para fins eleitorais e pessoais, tem o fato de que o pré-candidato defendido e apoiado pelo atual prefeito gostaria de poder trocar praticamente todos os funcionários municipais, defendendo que nem deveria ter funcionários públicos com estabilidade e que o prefeito pudesse trocar todos os funcionários municipais.
Inclusive, se isso nem bastasse, podemos citar empresa criada após o resultado das eleições, por exemplo, uma empresa criada em dezembro de 2020 que vem prestando serviços de maquinários para o município, empresa criada com capital social de R$ 100.000,00 (cem mil reais), ou seja, a empresa que foi criada com diversos CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) voltados em sua maioria para prestações de serviços públicos, uma empresa que corre na cidade ser laranja de um apoiador do atual prefeito, aliás, dizem que essa empresa é laranja do cara que realmente manda no prefeito, manda na administração.
Muitos moradores dizem que se houvesse realmente um trabalho de fiscalização pelo Ministério Público, pelo poder Legislativo poderia averiguar de quem são as máquinas que prestam os serviços ao município, se após a criação da referida empresa quais foram os principais clientes da empresa, aliás, quantas empresas por coincidência foram criadas após o pleito eleitoral, como foram essas licitações viciadas que possibilitou a essas empresas criadas após o pleito eleitoral estarem prestando serviços ao ente público, demonstrando que possivelmente a corrupção e o uso da máquina pública estar realmente sendo usando pelo grupo politico que detém o mando da administração.
Aliás, a administração municipal praticamente já afirmou o conhecimento de licitações viciadas, pois, temos informações que essa empresa que supostamente é “uma laranja” estava participando de uma licitação, na qual praticamente demonstrou que estava articulando com outras duas empresas que estavam participando da mesma licitação, logo, três empresas supostamente teria se habilitado para participarem da licitação, todavia havia no recinto outros dois empresários que desejavam participar da licitação, os quais somente foram autorizados a participarem da licitação após uma conversas estranha entre os três empresários que supostamente já estavam conversados para dar ar de legalidade a licitação levando a “empresa laranja” a vencer o certame, ou seja, um dos empresários que participava da licitação deixou escapar que: “deixa do jeito que está, depois acertamos”, ou seja, deixando claro que estavam combinados entre as três empresas.
A maior prova de que atual administração reconhece a corrupção na licitação está no fato de que um dos empresários que estava no recito pediu para eles rever a licitação, mas nem foi atendido, fato que levou ao mesmo solicitar o video de gravação da sala que corria a licitação e demais documentações necessárias, mas também nem lhe forneceram, todavia, após o empresário pegar os materias possíveis e fazer uma representação no ministério público, a referida licitação foi cancelada, logo uma prova de que o tal jeitinho e a corrupção estava presente e de fácil comprovação no processo licitatório, caso contrário, nem teria porque a administração cancelar a licitação, ou seja, novamente a administração confessou a corrupção e o tal jeitinho brasileiro.
Logo, parece evidente o uso da máquina pública para interesses pessoais e com interesses políticos de alguns do grupo político, portanto, ao prefeito acusar, pode simplesmente estar confessando o crime de improbidade administrativa que pode estar praticando.
Por: Maurilio Trindade Aun
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