Aniversário de Juína se Aproxima e a 25º Edição do FESCAJU Faz parte da programação do Aniversário d
- A Folha do Vale - Jornal e Site
- 16 de mar. de 2018
- 4 min de leitura
O 36º aniversário se aproxima, data da comemoração da emancipação política de Juína, que ocorreu em 09 de maio de 1982, e como de costume, o Festival de Canção faz parte das atividades festivas de Juína, portanto, os cantores gospel, Coletivo individual, poderão mostrar os seus talentos e ao mesmo tempo concorrendo às premiações.

As inscrições começaram agora dia 14 de março e vai até dia 15 de abril, sem custo algum para os interessados, informou a Patrícia da Casa de Cultura, a qual informou que haverá as premiações que podem ser constatado no edital e demais regulamentos.
Na oportunidade, trazemos aqui um pouco do registro histórico de Juína, isso para aqueles que gostam de ler e ficarem informados, e como sabemos que a informação é super importante, reproduzimos conteúdos que são públicos sobre alguns registros históricos da Rainha da Floresta, Juína.

Confira, o link, clicando sobre o mesmo, ou copie e cole no navegador o que consta entre parenteses (https://drive.google.com/file/d/1N7M1wosT7N5Jv1In5Dk3qHhSqQ22mF04/view?ts=5aaa71d8) para puxar o regulamento de inscrição e demais informações para os interessados em se inscrever e participar do evento em Juína.
A região foi primeiramente habitada por povos das nações cinta-larga, rikbatsa e ena-wenê-nawê. O território do município de Juína abriga duas enormes áreas indígenas e a população indígena é de 1 008 pessoas [7] e ainda a Estação Ecológica Iquê-Juruena.
O início da povoação aconteceu através da construção da rodovia AR-1, que liga a cidade de Vilhena, no estado de Rondônia, à cidade de Aripuanã, que na década de 1970 era de dificílimo acesso, sendo conhecida por “Terra Esquecida”. Coube à CODEMAT – Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso - a iniciativa do Projeto Juína, pensado inicialmente por um grupo de diretores e funcionários, juntamente com diretores da SUDECO – Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste.
Consta ainda que o engenheiro Gabriel Müller, um entusiasta de Juína, foi um dos autores intelectuais do projeto, através de lei aprovada pelo Congresso Nacional por indicação e influência do então senador Filinto Müller, dando poderes ao estado de Mato Grosso para a licitação da imensa área destinada ao futuro município de Juína. A seguir, dois milhões de hectares foram vendidos, principalmente para ruralistas do sul do país.
À prefeitura do município de Aripuanã, para fins agrícolas, foram cedidos 117 000 ha. às margens do rio Juruena, tendo como referência a antiga vila de Fontanilhas e mais 65 000 ha, às margens do rio Aripuanã. A colonização de Juína começou a partir de 1978, quando inúmeras famílias, especialmente do centro-sul do país, migraram para esta região. Em l976, os trabalhos de construção da AR-l estavam a todo vapor, salvo os problemas naturais de períodos de chuvas.
Em 23 de janeiro deste mesmo ano, ocorreu uma reunião no distrito de Fontanilhas, às margens do Juruena, tendo como palco o hotel Fontanilhas, que foi construído a mando do governador José Fragelli. Desta reunião participaram diretores da Sudeco e Codemat. Deste encontro surgiu a ideia de se formalizar o Projeto Juína, que previa a implantação de uma cidade no meio da selva amazônica. Identificadas às terras de maior fertilidade, definiu-se a área do projeto com aproximadamente 411 000 ha, na região do Alto Aripuanã e Juína-Mirim, do quilômetros 180 ao 280 da rodovia AR-1. O projeto elaborado em 1977 teve sua aprovação pelo INCRA através da portaria nº 904, de 19 de setembro de 1878.
O engenheiro Hilton Campos, detentor de grandes méritos da criação e colonização de Juína, não mediu esforços para levar os primeiros sinais de progresso à “Rainha da Floresta”, termo pelo qual é conhecida a cidade. O projeto original previa a divisão da cidade em módulos. Cada módulo tinha 35 hectares, incluindo ruas e projetos urbanístico. Os lotes mediam 12 m x 40 m. e depois passaram a 15 m x 40 m. O projeto que resultou no surgimento de Juína foi considerado o maior êxito de colonização da Codemat. Em virtude do crescimento acelerado e acentuado, em 10 de junho de 1979, foi criado o distrito de Juína, com território jurisdicionado ao município de Aripuanã.
Juína passou a município em 9 de maio de 1982, com área de quase 30 mil quilômetros quadrados, desmembrado do município de Aripuanã. A instalação foi no dia 31 de janeiro, sendo primeiro prefeito eleito o professor Orlando Pereira. O setor agropecuário sofreu um duro golpe, pois a falta de operacionalidade da Cooperjuína – Cooperativa Agropecuária Mista de Juína, que foi fundada em 1980 e no ano de 1988, contava com 2 335 associados, permitiu esta situação. Em 1988, foi criada a Delegacia Regional de Educação de Juína. A partir de 1976, foram descobertas ricas jazidas diamantíferas na região, através de pesquisas identificadas pela SOPEMI – Sociedade de Pesquisas Minerais e pelo Projeto RADAMBRASIL. O garimpo de diamantes acabou fazendo história em Juína.
A sede do município situa-se nas coordenadas aproximadas de latitude 11º22'42" sul e a uma longitude 58º44'28" oeste, estando a uma altitude de 442 metros.
O município de Juína localiza-se a noroeste do estado a 720 quilômetros da capital, Cuiabá. Foi criado a partir de um projeto implementado pela Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso, CODEMAT, no ano de 1976, com objetivo de expansão das fronteiras agrícolas e ocupação de áreas até então pertencentes a povos indígenas naturais da região.
Sua localização é privilegiada considerando que é polo regional dos municípios de Brasnorte, Castanheira, Juruena, Cotriguaçu, Colniza, Aripuanã e Rondolândia.
Possui uma extensão territorial é de 26 190 km² dos quais 60% pertencem a reservas indígenas, e a área remanescente foi repartida em lotes, vendidos à população vinda das diferentes partes do País, principalmente dos estados do Sul do Brasil. Os lotes foram distribuídos de acordo com a fertilidade das terras, sendo que os lotes mais próximos ao núcleo foram distribuídos aos pequenos agricultores e os lotes maiores e terras menos produtivas para desenvolvimento da pecuária industrial.
A população, estimada em 2017, era de 39 779 habitantes distribuídos na zona rural e urbana. Seu clima é tropical com duas estações climáticas bem definidas - período das chuvas e período da seca.
Por: Maurilio Trindade Aun
Fonte: Wikipédia, casa da Cultura e prefeitura
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