Cartório Eleitoral por um fio e provável fechamento da exatoria são indicadores negativos para o mun

Que o município de Brasnorte não vive um bom momento, não é segredo pra ninguém, mas quando se pensa que o pior já passou, surge um novo fato negativo. A bola da vez, o provável fechamento da Exatoria.

Lideranças políticas se desdobram na busca por cada eleitor. Para garantir a permanência do Cartório, um mutirão organizado pela Justiça Eleitoral, com apoio do Legislativo e Executivo visita as comunidades rurais na tentativa de alcançar o número mínimo de eleitor que contrapõem a Resolução 23.520/2017 do Tribunal Superior Eleitoral, que condiciona a manutenção de zonas eleitorais apenas aos município com mais de 14 mil eleitores regularmente cadastrados.

Na última sessão da Câmara Municipal, o vereador Gilberto Marcelo Bazzan (DEM), anunciou o provável fechamento da Exatoria de Brasnorte e o motivo foi ainda mais alarmante, segundo o parlamentar, com a aposentadoria do servidor do Estado que responde pela unidade de Brasnorte, nenhum outro servidor se disponibilizou a ser transferido para o município. O vereador Ricardo Nogueira (PSDB) citou outro caso semelhante. “Hoje não temos a defensoria pública instalada no município, pelo fato da servidora concursada se recusar a residir em Brasnorte”, lamentou.

O presidente da Câmara, Roberto Antônio de Carvalho (MDB), disse que algo precisa ser feito para conter essa onda negativa que assola a cidade, destacando também o atendimento dos correios, que por falta de efetivo, suspendeu a entrega de correspondências, onde o usuário deve procurar a unidade no prazo de até 07 dias, ultrapassado esse prazo, a correspondência retorna ao remetente. “O que está acontecendo?”, indagou o presidente, disparando duras críticas ao governo do Estado, responsável pela destinação de servidores para atendimento da Exatoria e Defensoria Pública no município.

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