Nestes dias tivemos acesso a pauta de negociação aprovada pelo sindicato dos trabalhadores das indústrias madeireiras do noroeste do estado (STIMAJUR).
Ou seja, os trabalhadores através do sindicato (STIMAJUR) que os representa busca no mínimo um aumento de 8% no salário base que os mesmos recebem, que gira um aumento de 83,39 a 127,02, para o menor e o maior salário respectivamente, mínimo do setor madeireiro.
Na realidade, diante dos aumentos que diversos produtos alimentícios e gás de cozinha que vem tendo nos últimos meses, o aumento buscado nem contempla praticamente o aumento do gás de cozinha.
Mas o que se observa, é que quem mais tem mais quer, e ai invés de haver uma melhor distribuição dos lucros, a maioria dos empresários procura quase sempre priorizar somente os seus ganhos, e somente cede algum aumento somente quando se observa que nem tem como ter os trabalhadores se nem pagar mais, por isso, os sindicatos dos trabalhadores precisa a cada dia se fortalecer, pois sem união os trabalhadores estarão a cada dia mais vulnerável, pois ate os empresários têm entidade e recursos financeiros para defender os seus direitos, imagina então se os menos favorecidos nem se organizarem como ficará no futuro.
E, portanto, do aumento buscado pelo sindicato dos trabalhadores na indústria madeireira de 8%, o sindicato (SIMNO) dos patrões proprietários das empresas madeireiras sinalizaram somente com aumento de 1,69% de aumento, bem abaixo do que precisa os trabalhadores somente para repor uma parte das perdas salariais, pois os 8% nem seria na verdade aumento de salário, mas sim um pequeno aumento para minimizar as perdas do poder de compra do trabalhador do setor madeireiro.
Procuramos conversar com o presidente do sindicato dos trabalhadores na indústria madeireira, João Alves da Luz, o qual disse que: “Olha acredito no bom senso dos empresários do setor madeireiro, e sempre obtivemos um valor próximo ao pleito de aumento que a classe dos trabalhadores busca, e acredito que conseguiremos obter uma negociação melhor do que apresentando no primeiro momento, estamos aguardando uma outra reunião dos empresários madeireiro para renegociamos o percentual, pois o percentual oferecido pelos madeireiros estão muito abaixo do que os trabalhadores aprovaram”, comentou o João Luz.
Procuramos ouvir o Presidente do Simno, Paulo Veronese que assina o ofício em resposta ao sindicato dos trabalhadores, mas na oportunidade por telefone destacou que nem faz parte da comissão que discute os valores da categoria e que tem uma comissão formada por 5 empresários do setor, mas na oportunidade adiantou que nem é somente salário que os empresários precisam levar em conta no momento de pensar aumento salarial, mas também os encargos sociais e direitos trabalhistas, todavia nem podia informar se é ou não possível os setores discutir outros percentuais e que nem caberia ao mesmo unicamente as decisões, mas sim, a uma comissão do setor que precisa sempre discutir com a maioria dos empresários.
Por: Maurilio Trindade Aun
