Muitas vezes as oportunidades batem à porta, mas sem apresentar a intenção. A aparência fugaz disfarça o conteúdo de dor ou alegria, cabendo ao indivíduo escolher com sabedoria e prudência. Dores e incômodos iniciais podem se transformar em legítimo tesouro do coração, assim como, por outro lado, contentamentos conseguem virar amarguras finais.
A maneira como encaramos os estímulos e desafios faz a diferença nos resultados. Repensar e renascer a esperança e propósitos, deliberações e atitudes a cada oportunidade representa o grau de maturidade do ser. De buscar acender suas luzes internas do entendimento e compreensão maior, e a movimentação da vontade em torno da ação benéfica que amplia o bem e a verdade, o belo e a justiça.
Por meio da organização da casa mental agimos no mundo, cabendo ao ajudante de Cristo a vivência e a exemplificação do caminho justo aos que ainda perambulam perdidos. Estacionar ou não no crescimento pessoal é uma decisão própria, mas sem esquecer de que o chamamento ao progresso é cântico contínuo.
Mais do que a crença cega ou os pensamentos anestesiantes, que o discípulo possa desenvolver as competências para fazer o bem e a de enxergar os pontos afirmativos que trarão desempenhos superiores. De viver não como um ser indiferente, mas de vislumbrar a cada dia a chance de ser melhor. De se aperfeiçoar e ser àquela pessoa boa que um dia fará falta na vida de todos. De ser uma bênção ao mundo e de ter vivido de forma digna para com Deus e para sua própria consciência.
Paulo Hayashi Jr. - Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.