Enquanto muitas lideranças políticas, empresários e moradores se mobilizaram pela conclusão da pavimentação da MT 220 no Vale do Arinos, algum morador ou prestador de serviço em alguma propriedade ao longo da rodovia parecem nem estar muito contente com a pavimentação, pois, já estão procurando danificar a mesma.
Infelizmente essa é uma das demonstrações na prática do descaso com os recursos públicos, recursos que são de todos, inclusive dos próprios que agem de maneira irresponsável com o patrimônio público, pois, as rodovias são públicas, os investimentos são públicos, recursos advindos de impostos, de taxas e em breve até dos pedágios que haverá na maioria das rodovias na região, esquecem que quanto mais danificam, mais investimentos e recursos são necessários para reparar e refazer algumas obras.
O caso de “pessoas” que trafegam com equipamentos sobre rodovias danificando a malha viária nem é um caso especial de moradores ou prestadores de serviços ao longo da MT 220, que de acordo com a empresa já ocorreu por duas vezes, trafegando em outras rodovias é possivel verificar que foram danificadas por equipamentos agrícolas que foram literalmente arrastados sobre rodovia, criando pequenas canaletas e/ou ranhuras por diversos metros, com isso gera infiltração e danificação da rodovia.
No caso da MT 220, a situação é mais melindrosa, pois a empresa nem entregou a obra, e mesmo antes de terminar, alguns trechos concluídos receberam essas contribuição de alguns que resolveram danificar a rodovia, a empresa teve a oportunidade de encontrar “o belo trabalho” realizado por alguns moradores ou prestadores de serviços em alguma das propriedades ao longo da rodovia, que ao transportar equipamentos, acabam arrastando e danificando a malha viária.
Essas pessoas esquecem que podem ter que pagar o reparo e o trabalho que torna necessário ser realizado, por isso, a empresa está procurando identificar “os responsáveis”, aliás, procederá registro de ocorrência e processará os destruidores de obras públicas.
O prefeito de Porto dos Gaúchos, Vanderlei Antonio de Abreu, ao ser questionado sobre essa situação, destacou que:
“Olha, isso nem tem muito o que dizermos, pois, muitas lideranças, empresários de Porto dos Gaúcho e de todo o Vale do Arinos e moradores ao longo da rodovia se mobilizaram para a conclusão da pavimentação, mas como estará a rodovia daqui um ou dois anos, se nem a empresa concluiu os trabalhos, mas em trechos que realizaram, alguns já trafegaram de modo inadequado, portanto, nem tem muito que o que dizermos ou pensarmos, está completamente certo a empresa em registrar um boletim de ocorrência e processar quem praticou essas ações ao longo da pavimentação realizada, fazendo com que pague os prejuízos causado em uma obra pública”, comentou Vanderlei de Abreu.
Por: Maurilio Trindade Aun
