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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Mãe de autista vira empreendedora a partir do hiperfoco do filho

Nem sempre é fácil lidar com o hiperfoco de uma criança com autismo. Sempre o mesmo desenho animado, tem que ser este brinquedo e somente aquela atividade que interessa. São repetitivos e, para os pais muitas vezes isso se torna um desafio. Primeiramente, em aceitar essa necessidade e, depois, conseguir despertar no filho o interesse por algo mais.



E foi neste contexto que de tanto admirar o filho Dom, hoje com 7 anos, fazer as suas esculturas que a administradora Naiara Silva de Souza começou a fotografar as imagens que ele formava com os blocos de lego. “Um dia vendo as fotos junto com ele tive a ideia de personalizar camisetas com as fotografias das esculturas que ele fazia. Pois, ele ficou muito feliz vendo as imagens no computador”, afirmou Naiara.


Assim, Naiara começou a empreender com personalização de camisetas que hoje possui mais de 80 modelos diferentes, nos tamanhos infantil e adulto. É o que ela chama de arte atípica. “Imaginei isso como arte atípica, sei que muitos autistas pintam, desenham, mas a arte hoje precisa estar nas ruas, roupas e acessórios. É uma forma de divulgar o autismo produtivo e incentivar a inclusão social”, explicou Naiara.


Dom foi diagnosticado aos 2 anos e meio de idade e, na época, Naiara pensava que, por ele gostar de fazer apenas uma coisa só, o filho não aprenderia outras coisas. “Mas, com o passar dos anos e das terapias, conseguimos intercalar outras atividades. Hoje ele gosta muito de pintar, desenhar, massa de modelar e lego, sendo que cada estímulo desse foi apresentado e introduzido em um momento”.


Hoje, ela conta que ele assiste vários tipos de desenhos, além de “transformers” que é o seu preferido. “Ele está sempre buscando novas inspirações. O que posso dizer aos pais e mães que estão com dificuldades de lidar com os interesses intensos e comportamentos repetitivo dos seus filhos é dizer que se eles são muito bons quando escolhem algo e que são diferenciados. E se o hiperfoco for qualificado, pode sim ser algo produtivo”.


Ela ainda aconselha que os pais pesquisem no mercado o que existe que está relacionado ao interesse intenso da criança e ver como isso pode ser inserido na sua vida. “E é claro, a e continuar incentivando para proporcionar a inclusão e uma possível carreira. Pois, se eles estão felizes e são produtivos é uma alegria muito grande para nós pais vermos essa realização”, finaliza.


Você pode conhecer o trabalho da Naiara e do seu filho pelo perfil do instagram @dom.de.amar ou pelo whatsapp 65 99609-6464.


Por: Sandra Costa Oliveira | Jornalista | BS Comunicação

Artigo encaminhado para publicação em: 28/05/2022


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