Como foi registrado recentemente, a turma de direito em Brasnorte pela UNEMAT, através da coordenação do curso, sob a responsabilidade da Professora Evelin Mara Cáceres Dan, doutora em Ciências Jurídicas e Sociais buscou junto a FAESPE uma parceria para possibilitar aos acadêmicos, um curso de extensão de 40 horas aula.
Agora neste próximo sábado, dia 23 de abril haverá a segunda temática do curso de Dire(i)to ao assunto, o curso de extensão é de 40 horas aulas, dividido em 10 encontros que ocorrerá no último sábado de cada mês.
Obviamente, os acadêmicos e estudantes interessados ainda podem fazer as inscrições, pois elas foram prorrogadas até o dia 01 do mês de julho, ou enquanto houver vagas, entretanto, o discente somente terá direito ao certificado pertinente a quantidade de horas marcado com presenças, portanto, nem adianta somente fazer a inscrição, precisa também registrar a presença nos encontros para acompanhar as exposições das temáticas pertinentes ao curso de extensão, claro que poderá ter certificados de 20 horas aulas para aqueles que registrarem presença em apenas 50% dos encontros. CASO QUEIRA FAZER A INSCRIÇÃO, BASTA CLICAR NA IMAGEM ABAIXO.
A temática deste próximo sábado, dia 23 de abril será: Políticas de Ações Afirmativas nas Universidades”, portanto, um tema melindroso, principalmente porque muito pouco brasileiros chegam aos cursos universitários, e destes que chegam, menos se formam, sem dizer da qualidade destas formações.
Em 2015 estudo já demonstrava que poucos chegam as universidades e conclui o curso, demonstrando a precariedade da qualidade da formação educacional no Brasil, e infelizmente de 2015 em diante a situação nem foi melhorada, pelo contrário, vem sendo ano a ano sucateada na qualidade de ensino aprendizagem, portanto, querer melhorar o “teto” com uma casa feita num alicerce de péssima qualidade é de certo modo tampar “o sol com peneira”.
Ano a ano a avaliação do ensino médio no Brasil demonstra que a qualidade do ensino educacional é precário, é caótico há muitos anos e praticamente nada tem sido feito para melhorar o ensino aprendizagem, muito pelo contrário, nos últimos anos os investimentos tem sido mais precarizado na qualidade, inclusive com ministros de educação chegando ao ponto de dizer: “Que universidade deveria ser para poucos”, ou seja, a maioria dos estudantes brasileiros nem precisam fazer curso universitário, bastando fazer algum curso técnico para poder trabalhar em alguma profissão, ou seja, nem se tem objetivo de se investir no processo educacional para se ter pessoas pensantes, mas sim, somente mão de obra.
Portanto, o tema deste próximo sábado: Políticas de Ações Afirmativas nas Universidades pode ser o momento que cada estudante, cada pessoa realmente preocupada com o desenvolvimento do Brasil, possa contribuir e vir debater o assunto espinhoso do nosso sistema educacional brasileiro, pois, nem adianta ter um diploma e nem saber pensar e raciocinar, ser apenar um mero repetidor de informações, pois hoje está em voga alguns confundir informações com conhecimento.
Por: Maurilio Trindade Aun
Jornalista com licenciatura plena em Matemática e acadêmico de Direito
